domingo, 31 de outubro de 2010

Prefeitura de Florianópolis obrigada a entregar as margens da Lagoa da Conceição de volta à população


Este foi o entendimento da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que manteve,
em decisão recente, sentença de 2009 que determinou a liberação da faixa de 15 metros a partir
das margens e a abertura de acessos em todo o perímetro da lagoa pelo poder público municipal.


Estas são as declarações do superintendente
da FLORAN, Gerson Basso, ao nosso
Jornal: “Segundo a sentença, a cada 125
metros tem que haver um acesso para
a população, até a Lagoa. Todas as obras
que não estejam a 15 metros do espelho
de água, serão demolidas. Como
nós ainda não temos o levantamento de quais
obras serão atingidas, estamos iniciando, junto
com IPUF, um levantamento para depois
começar a cumprir a sentença, porque a PMF
recebe uma multa de 10 mil reais por dia se
não cumprir essa sentença . O resultado do
estudo vai permitir a definição sobre como
será feita a desocupação da área.
prefeitura de Florianópolis OBRIGADA A entregar aS
margeNS da Lagoa da Conceição de volta à população
Este foi o entendimento da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que manteve,
em decisão recente, sentença de 2009 que determinou a liberação da faixa de 15 metros a partir
das margens e a abertura de acessos em todo o perímetro da lagoa pelo poder público municipal.
Onde começarão?
“A Prefeitura não sabe por onde começar.
Existem 11 mil residências entre a Lagoa
e o Canal da Barra. Essa sentença atinge em
torno de 3 mil residências , são muitas obras
irregulares, outras foram feitas há 40 anos
atrás. Na época sequer existia o código ambiental
nem o Plano Diretor, que é do ano
de 1985. Cada caso será estudado para ver
como é que será tomada essa decisão”, enfatizou
o superintendente.
Com isso, construções irregulares (sem
alvarás) às margens da Lagoa devem ser demolidas
e novos acessos abertos a cada 125
metros. A determinação ocorreu em resposta
a um recurso da prefeitura, que tinha recorrido
da sentença ainda no ano passado. O procurador
da Capital, Jaime de Souza, adiantou
que, com a negação ao pedido, prosseguem as
ações da prefeitura para cumprimento da decisão.
Tanto o representante da prefeitura quanto
a Justiça apontaram a “omissão” do poder
público como causa da ocupação irregular às
margens da Lagoa, um dos principais pontos
turísticos da cidade, nas últimas décadas.
“A fiscalização foi falha na Lagoa, essas
obras existem por que a PMF não fiscalizou,
não apenas no mandato de Dario Berger, todos
os mandatos anteriores historicamente
não fiscalizavam, existia uma omissão da prefeitura.
Essas obras existem por que a prefeitura
historicamente deixou fazer”, destacou o
superintendente.
“Não tem como ao prefeitura ir à Lagoa
e passar a máquina, derrubar a bar do Chico
Oliveira, o Centrinho da Lagoa o Beco dos
Coroas. Vamos analisar caso a caso.”
“Além do mais, acho que o Ministério Público
federal deveria ter pedido à prefeitura o
cadastro imobiliário e entrado contra as pessoas,
não contra a prefeitura, no mínimo contra a
prefeitura e contra as pessoas, mas o ministério
público achou mais fácil entrar direto contra a
prefeitura”, explicou Gerson Basso.
“Vamos a cumprir a sentença da justiça,
que é a de liberar a faixa de areia com muita
prudência. São mais de 3 mil propriedades
irregulares, vamos a estudar a situação, fazer
levantamento caso a caso”, agregou o Dr.
Gerson Basso.

Falta da rede de esgoto na Prainha da Barra segue sem solução.

Comunidades tradicionais da Barra, onde moram famílias há mais de 50 anos, têm luz, água da CASAN, coleta de lixo, telefone, mas não podem ter rede de esgoto. Saiba o motivo.
A prainha da Barra da Lagoa já não é aquela comunidade pacata de antanho. Com a construção da nova ponte, aumentou muito a quantidade de pessoas que visitam a prainha, e alem disso, cada vez há mais pousadas e hostels, aumentando muitíssimo a quantidade de pessoas na temporada de verão. Veja o que diz o engenheiro Fábio Krieger, da CASAN.

PROCON realiza pesquisa de preços de combustíveis


O PROCON de Florianópolis realizou uma pesquisa de preços, nos dias 18 e 19 de outubro, em 16 postos de combustíveis da Capital. O posto que apresentou o menor valor da gasolina comum, gasolina aditivada e etanol foi o Posto Jóia, localizado na rua Mauro Ramos no Centro.

A diferença do preço da gasolina de um posto para o outro atingiu o valor de R$ 0,369, e o do etanol, por exemplo, atingiu o valor de R$ 0,379.

O PROCON alerta aos consumidores que a pesquisa pode ajudar na economia, e que todos os motoristas/clientes, devem sempre verificar a qualidade do combustível.

Para o Diretor do PROCON, Tiago Silva, "a visita dos fiscais do PROCON semanalmente faz com que tenha concorrência entre os postos, e que não haja a formação de cartel.”

Coleta de esgoto na Costa da Lagoa começa a funcionar no mês de novembro




A rede coletora da Costa da Lagoa estará
ligada à estação de tratamento de esgoto na
Barra. A CASAN fez a travessia e o afundamento
do emissário na Lagoa da Conceição,
por onde passa a tubulação.
Para fazer a travessia do emissário, foi necessário
o trabalho de três mergulhadores,
além de 17 profissionais da empresa de saneamento
Sange, responsável pela obra.
A rede coletora foi feita em 2002, mas as
quatro estações elevatórias e o tubo emis-
“Existe um convênio com a Vigilância Sanitária,
para fazer vistorias em vários pontos da
cidade. Estamos verificando as ligações para
ver quem está ligado incorretamente. Barra
da Lagoa, Lagoa da Conceição, Canasvieiras
estão nessa programação para serem vistoriadas”,
explicou o engenheiro Fábio Krieger, da
CASAN.
O trabalho é feito em conjunto porque a Casan
não tem poder de multar aos infratores,
O PROCON de Florianópolis realizou
uma pesquisa de preços, nos dias 18 e 19 de
outubro, em 16 postos de combustíveis da
Capital. O posto que apresentou o menor
valor da gasolina comum, gasolina aditivada
e etanol foi o Posto Jóia, localizado na rua
Mauro Ramos no Centro.
A diferença do preço da gasolina de um
posto para o outro atingiu o valor de R$
0,369, e o do etanol, por exemplo, atingiu o
Coleta de esgoto na Costa da Lagoa
começa a funcionar no mês de novembro
A medida que deve ajudar a diminuir poluição
sário só foram construídos neste ano, com
verba da CASAN e da Fundação Nacional de
Saúde (FUNASA), que totaliza R$ 1,2 milhão.
A população terá que pagar mensalmente
duas taxas, com as quais não arcava. A CASAN
assinou um convênio com a Associação
de Moradores para tratar a água da cachoeira
local e distribuir nas residências.
A implantação deste serviço básico ajudará
a preservar melhor a querida Lagoa da
Conceição.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fecham as oficinas do projeto escola Aberta

Falta de recursos para o ressarcimento aos cordenadores foi o principal motivo.
Para explicar a situação, a coordenadora do Grupo Deise Muller envoi esta carta:



Somos membros do Projeto Escola Aberta (PEA) em Florianópolis/SC na Escola Básica Prefeito Acácio Garibaldi São Thiago, no bairro Barra da Lagoa. Gostaria de relatar um pouco do trabalho desenvolvido em nossa Unidade Educativa. O programa busca repensar a instituição escolar como espaço alternativo para o desenvolvimento de atividades de formação, cultura, esporte e lazer para os alunos da Educação Básica das Escolas Públicas e suas comunidades nos finais de semana. Sua intenção é estreitar as relações entre escola e comunidade contribuindo com a consolidação de uma cultura de paz. Todas as atividades realizadas no espaço escolar têm cunho educativo visando a formação integral e humana dos sujeitos que se relacionam com todos os membros do PEA Barra da Lagoa.
Iniciamos as atividades no ano de 2006 com as oficinas de Karatê-Do, skate, arqueologia, pintura, boi de mamão. No ano de 2007 oferecemos as oficinas: capoeira, ecoturismo, inglês, escalada, Karatê-do, futsal, pintura e informática. Em 2008 mantivemos as oficinas: Capoeira, inglês, Karatê-Do, Noções básicas de Informática e uso da Internet, canoagem, pintura, brinquedoteca, percussão do Boi de Mamão e outros ritmos, espanhol, basquete, Escola e Meio Ambiente e Aprendendo com o Tenis. Durante os anos de atividades do projeto tivemos eventos ligado à oficina de Karatê referente a troca de faixa dos praticantes da modalidade e integração com as famílias dos mesmos, promovendo o avanço de categoria dos atletas e realizamos o 1ºNatal Luz e o encerramento do “Projeto Aprendendo com o Tenis” Em 2009 prosseguimos com muito sucesso nossas oficinas e aprimoramos os nossos Eventos a Oficina de Karatê-Do fez duas viagens internacionais para Córdoba na Argentina para certificar/formar faixa preta nossos atletas do PEA na Escola Miyazato. Recebemos em fevereiro de 2010 a visita da filha do Mestre Miyazato, sétimo Dan de Karatê Mercedes Miyazato, quando passou férias na Barra da Lagoa e visitou a Escola Aberta da Barra onde funcionam as aulas de Karatê. A oficina do tênis participou a 1º Copa de Tênis Guga Kurten, 1º e 2º Integração das oficinas e famílias da escola e 1º Torneio Aprendendo com o tênis. As demais oficinas também fizeram-se presentes nos eventos promovidos. O origami ainda comemorou Tsuru pela paz (6 de agosto de 2009): Realização de vários Tzurus, figura simbólica e tradicional do Origami comemorando os 64 anos da explosão da bomba de Hiroshima e participou da“Semana Arte Vida Verde" (SESC Cacupé, Setembro 2009): Oficina livre para os alunos e professores. Exposição de alguns dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos durante o ano.
Organizamos os seguintes eventos durante o ano 2009:
Meio Ambiente em março, Expo-Saúde-parceria Igreja Adventista- ANDRAS, Oculista vem na Escola- parceria com Rotary Clube Florianópolis-Lagoa, Encontro de Bois de Mamão em setembro, Surf Estudantil- em setembro, 1º Integração entre oficinas e famílias –em outubro, Planeta Música- Concertos de música clássica- em outubro, 2º Natal Luz- em dezembro
Novas oficinas vão se organizando em 2009:
JORNAL DA ESCOLA ABERTA: A VOZ DA ESCOLA, CINEMA NA ESCOLA, ELETRICIDADE BÁSICA, OFICINA DE GRAFITE, OFICINA : SURF: UMA ATIVIDADE EDUCATIVA, OFICINA : CURSO DE VENDAS, OFICINA : CURSO DE REUTILIZAÇÃO DE ALIMENTOS
Iniciamos o ano de 2010 mantendo as oficinas que já vinham tendo bons resultados e fortalecemos em 2010 a parceria com o SENAC/SC proporcionando os Cursos de preparação para atendimento em telemarketing, formando 60 novos trabalhadores para o mercado. Na comunidade encontramos como parceiros o CONSELHO COMUNITÁRIO LOCAL que iniciou um trabalho conjunto por melhorias na comunidade. Nesses projeto temos outros parceiros: OAB Cidadã- Florianópolis, Centro de Valorização da Vida- Florianópolis, Igrejas Católica e Adventista e Agência de Desenvolvimento de Recursos Assistenciais- ADRAS, Grupo Cultural Roda Viva, Conselho Local de Saúde, Grupos de Idosos, de Jovens e grupo de senhoras, Jornal Leste da Ilha e Lions Clube Ingleses.
Acreditamos muito na relevância do PEA- Barra da Lagoa, apesar de ainda não termos a participação desejada da comunidade e temos feito muito empenho em obter avanços. Nesse momento em que tentamos concretizar o Projeto Escola Aberta em nossa comunidade recebemos novas determinações do Ministério de Educação e Cultura-MEC através da Resolução Nº 03, de 01 de Abril de 2010, que dispõe sobre os processos do PDDE-FEFS que:
1)Todas as pessoas que atuam no Programa são voluntárias, percebem um ressarcimento para despesas de transporte e alimentação é de R$ 30,00 por sábado e/ou domingo em que atuam no Escola Aberta. Neste sentido, a orientação é que o ressarcimento seja calculado na perspectiva de turnos (manhã e tarde), ou seja, os voluntários que atuam em apenas um turno receberão R$ 15,00. Em anos anteriores ressarcimento para despesas de transporte e alimentação era em 2007: R$270,00 e R$5,00/hora;
2009: R$240,00 e R$24,00/oficina
R$2010 R$120,00/ R$15,00 meio dia
2) Retira os recursos para o ressarcimento dos voluntários que fazem a coordenação e a orientação das atividades dos finais de semana, papel exercido pelo coordenador do Programa Escola Aberta e pelo professor articulador.
O coordenador e do articulador tem um papel essencial na organização das atividades, pois, são eles que fazem os contatos, participam de reuniões representando a Escola, fazem a interlocução com a direção da Escola/oficineiros/comunidade, proporcionam estrutura para a realização das atividades, resolvem impasses ocorridos no espaço escolar aos finais de semana, procuram e conversam com possíveis oficineiros, são responsáveis pela interlocução com Associação de Pais e Professores (APP) visando aquisição de materiais e ressarcimento de oficineiros, responsável por documento: listas de presenças, relatórios, recibos, cadastros, termo de adesão, documentos de prestação de contas, cheques, chaves...
Consideramos o Projeto Escola Aberta um espaço educativo, organizado, onde existem regras e pessoas responsáveis pela ordem e preservação do patrimônio público. Existe uma relação de confiança entre o diretor da Escola e os coordenador/articulador, pois temos acesso a espaços que concentram o patrimônio da Escola, chaves e demais elementos de extrema vulnerabilidade se utilizados de maneira inadequada.
O grupo PEA-Barra da Lagoa faz um trabalho realmente voluntário, pois o valor do ressarcimento é muito insignificante, diante do empenho e dedicação do grupo. Trabalhamos durante toda a semana e nos finais de semana deixamos nossas famílias, nossa casa, nossos amigos para proporcionar à comunidade mais dignidade e cidadania com o trabalho que realizamos.
O grupo, através desta carta vem manifestar seu repúdio as mudanças do programa e comunica que encerra sua participação no Programa Escola Aberta no mês de julho de 2010, por considerar um retrocesso na estruturação do programa mas, principalmente, por desvalorizar os oficineiros e coordenadores que realizaram o trabalho significativo durante todos esses anos.
Atenciosamente
Grupo de Voluntários do PEA- Barra da Lagoa

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

COMO ESCOLHO EM QUEM VOTAR

COMO ESCOLHO EM QUEM VOTAR
Cada vez mais as campanhas são feitas baseadas em campanhas de marketing. Candidatos ‘maquiados’ de diversas maneiras seduzem os eleitores com boa aparência e promessas mirabolantes. Muitos, com processos e provas irrefutáveis de malservação do dinheiro público, recebem votações consagradoras. Afinal, com que critérios vota o eleitor brasileiro?
Para tentar saber pelo menos como vota os eleitores da região Leste da Ilha fizemos uma simples enquête com pessoas da região, para tentar uma aproximação dos critérios que utilizam ao escolher seus representantes.
Escolhendo o seu candidato. Que critérios seguir?

1 - Qual é a característica mais importante que um candidato deve ter para receber seu voto?
2 - O partido é importante para você escolher em quem votar?
3 - É importante pra você que o candidato seja da região onde você mora?
4 – O fato do candidato ter denúncias de corrupção (ficha suja) importa. Você procura se informar sobre isso?
4 - Você vota em candidatos que ofereçam alguma vantagem ou favor para você?
5 - Você vota naquele que trocou muitas vezes de partido?
6 - Você lembra a quem voto na ultima eleição? Você sabe se seu candidato se elegeu? você acompanha o sua atuação?
7 - Pra você é importante a pesquisas que são divulgadas antes das eleições? Você votaria em quem estivesse com um índice menor?
8. Qual o tipo de divulgação eleitoral que mais te influencia? Os programas de TV, noticiário, impressos...?
Participe!!!
lestedailha@gmail.com

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Projeto Expo Saúde

Orientações profissionais da saúde:
Dentistas, Massagem e outras.
Câmara Cidadã
Acessória jurídica
Documentários da Comunidade.
Orientações sobre alimentações.
Palestra como viver saudável.
Brinde a serem distribuídos durante atividade
Todas as Atividades Gratuitas
Local: Rua Altamiro Barcelos Dutra
Data: 22 de agosto de 2010 (Domingo)
Horário: 09h00min ás 16h00min hs
ORGANIZAÇÃO: ADRA E CONSELHO COMUNITÁRIO DA BARRA DA LAGOA

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

OFICINA DE SANEAMENTO

1ª OFICINA DE ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA O MODELO DESCENTRALIZADO DE SANEAMENTO

DIA: 14 de agosto, sábado
Hora: início às 13:30h, término 18h
Local: Salão da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias – SC-406, nr. 701, em frente à Policlínica do Rio Tavares)

Esta será a primeira oficina comunitária que o MOSAL realizará sobre alternativas tecnológicas aplicadas ao esgotamento sanitário, com o propósito de elevar o nível de conhecimento entre as lideranças comunitárias sobre o modelo descentralizado de tratamento de esgotos.
O MOSAL realizou duas oficinas no ano passado (em 26.09.09 e 29.11.09) focando a prospecção de um modelo descentralizado para as regiões norte e sul da ilha. Ao final, o produto resultante nessas OFICINAS é comparado com o modelo centralizado, e evidencia a dispensa da construção de emissários submarinos.
Os modelos alternativos minimizam o impacto ao meio ambiente e à população, pois não resultam em uma carga de poluentes significativamente concentrada em um mesmo local. Além disso, a descentralização e a conseqüente redução da carga tratada em cada região, possibilitam uma solução mais adequada para os resíduos do que o lançamento no meio marinho, que já sofre pressão de outras maneiras, como a sobre pesca.

CONTATOS:
Raquel Macruz: 8455-5932
Gert Schinke: 8424-3060

sábado, 7 de agosto de 2010

Várias entidades comunitárias da Barra da Lagoa participaram do mutirão para a retirada dos pinus que existem no Morro da Galheta.




O Mutirão realizado na Fortaleza da Barra foi um sucesso!!




O Mutirão realizado na Fortaleza da Barra foi um sucesso!!

O Imma, (Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia) e várias entidades comunitárias da Barra da Lagoa participaram do mutirão para a retirada dos pinus que existem no Morro da Galheta.
Adnir Antônio Ramos, Diretor Administrativo do IMMA, organizador do evento, explicou que a finalidade do mutirão é efetuar a restauração da Mata Pluvial da Encosta Atlântica presente no Morro da Galheta, cuja cobertura vegetal encontra-se, atualmente, degradada pela proliferação das espécies exóticas invasoras, principalmente o pinheiro-americano, eucaliptos, braquiária e capim-melado.
Veja algumas fotos!





quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O MISTÉRIO DA ILHA ESTÁ NAS PEDRAS"“


Florianópolis possui um dos mais ricos acervos rupestres do mundo, ainda pouco explorado.


eM diferentes lugares do mundo, existem monumentos megalíticos ( conjunto de construções de grandes blocos de pedras, típicas das sociedades pré-históricas) construidos por nosso antepassados para observar os movimentos dos astros. O mais famoso deles é um círculo de pedras, erguido há quatro mil anos , localizado em Stonehenge, na Grã-Bretanha. Milhares de pessoas visitam este monumento todos os anos. Aqui, no Leste da Ilha, existe o observatorio Arqueostronômico da praia da Galheta, um dos mais importante de Santa Catarina, mas que ainda é pouco conhecido pelos moradores da região. O poder público não investiu para preservar e investigar mais sobre este assunto, ficando este importantissimo tema em mãos de pessoas da comunidade que, com seu trabalho e sua dedicação, levaram este tema ao conhecimen“
O mistério da da ilha est á nas pedras ”
Florianópolis possui um dos mais ricos acervos rupestres do mundo, ainda pouco explorado.
to de muita pessoas de diferentes lugares do mundo.,
O primeiro registro de pedras colocadas de “maneira estranha” foi o do biólogo Vieira da Rosa, por volta de 1918, quando ele fez referência a algumas formações rochosas peculiares no litoral catarinense.
Já na década dos 80, o morador da Barra da Lagoa, Adnir Ramos, conhecido como Maninho, percebeu que algumas das formações rochosas e grandes pedras localizadas no Morro da Galheta coincidiam com o nascer do Sol e da Lua em épocas específicas do ano. Um dos fenômenos foi a observação do nascer do Sol no solstício de inverno, na Pedra do Frade, costão da Barra da Lagoa.
Maninho ficou tão intrigado que decidiu entrar na universidade para estudá-las
“Um dia, sentado no terreno atrás da minha casa, na Fortaleza da Barra da Lagoa, observei a lua nascer exatamente entre duas pedras. Comecei então a procurar uma plataforma de onde pudesse ver o sol nascer sobre ou entre algumas delas. Até que descobri que a pedra que servia para os povos ancestrais como ponto de observação estava localizada simplesmente no quintal da minha casa”, explicou Maninho.
Maninho formou se como antropólogo e começou a defender a hipótese da existência de pedras com função astronômica na região. “Os primeiros povos a habitar a região litorânea utilizavam grandes blocos de pedra, posicionados no topo de morros, à beira-mar, como um imenso calendário astronômico a céu aberto,” explicou ele.
Os índios e pré-índios usavam esse calendário para uma série de atividades cotidianas, como a pesca, a caça, as colheitas e também para o próprio ciclo de fertilidade humana, já que, se a mulher fosse fecundada no verão, o filho nasceria na primavera, época em que as temperaturas mais elevadas, as flores, para o mel, os ovos e outros víveres davam ao recém-nascido uma chance maior de sobrevivência.
“O mistério da ilha está nas pedras, a magia da ilha está nessas pedras e nas inscrições. Santa Catarina é um dos estados mais ricos em energia telúrica, nosso estado é o lugar que teve mais curas até hoje em termos de milagres, o primeiro lugar do Brasil a ter uma santa (Madre Paulina), e isso é porque essas energias proporcionam a cura das pessoas. Por exemplo, lá em Gravatal, existe a gruta da Nossa Senhora da Saúde, na comunidade de São Miguel, onde existe um grande dólmem e um menir onde as pessoas vão para se curar, “ explicou Maninho.

“Com o turismo Arqueastronômico todos ganham ”

Para Adnir Ramos, é uma boa oportunidade para todos, pois este tipo de turismo não ocorre apenas no verão, mas no ano todo,assim as pousadas, hotéis, restaurantes, os donos de casas comerciais ganhariam.


anta Catarina é um dos lugares onde existe maior concentração de monumentos megalíticos da America do Sul. Em qual direção estão orientados esses monumentos?
Os monumentos estão alinhados com a constelação de Touro, no trópico de Cancer, onde o sol passa no inverno, constelação de Orion o sol passa no outono e na primavera Cão Maior trópico de capricórnos onde o limite do sol no hemisfério sul (solstício de Verão).
Órion desempenhou um papel importante para as civilizações antigas. Sua posição no céu, ao longo do ano, era um prenúncio das mudanças climáticas que estavam por vir. Quando se observava Órion nascer durante o amanhecer, era um sinal de que o inverno havia chegado. Seu nascimento no início da noite anunciava o verão.
Qual é a posição do meio acadêmico em relação a este tema?
O meio acadêmico está fechado. Uma vez, no ano passado, pedi autorização ao IPHAM para fazer cópias das gravuras rupestres em tamanho natural para a nossa exposição itinerante de arqueoastronomia, mas os técnicos negaram, alegando que não existem monumentos megalíticos em Santa Catarina. É uma briga muito grande, porque as pedras que existem, por exemplo, na ilha do Campeche, são enormes, desafiam a tecnologia do passado, fica complicado dizer que o home do sambaqui colocou aquelas pedras, pois teria que ter muita força, muita gente, para colocar na posição em que elas estão. O enigma é muito grande, e como a ciência não consegue desvendar isso, eles se fecham e negam tudo. Quem perde com isso é a comunidade, pois até a decáda de 60, os Sambaquis também não eram aceitos pelos técnicos da arqueologia, e enquanto isso, os mineradores retiravam as conchas e ossadas humanas para transformá-las em cal para a construção civil ou para pavimento de estradas. Com isso, perdemos mais de 90% do mais rico acervo de Sambaquis do mundo, inclusive os mais altos, que chegavam a 120 metros de altura, com era o caso do Sambaqui da Carniça, em Laguna.
Recebeste apoio do poder público para as pesquisas?
Recebi um apoio bem interessante, na época do governo de Ângela Amim, ela foi a primeira pessoa a se interessar, inclusive, ela tentou implantar o parque arqueastronômico. No governo dela, fez-se um levantamento dos monumentos da Barra (pedra do Frade), da Fortaleza (plataforma) e da Ponta do Gravatá. Neste levantamento, trabalharam muitos estagiários, mas depois da mudança do governo, o governo atual não deu seqüência a este trabalho de arqueastonomia. Há pouco tempo, houve um apoio do fundo de turismo do governo do estado.
Qual é a finalidade do Mutirão do dia 7 de agosto para a retirada dos pinus no morro da Galheta?
O Mutirão Ecológico na Fortaleza da Barra da Lagoa tem como finalidade efetuar a restauração da Mata Pluvial da Encosta Atlântica (Floresta Ombrófila Densa) presente nas encostas do Morro da Galheta.
Existe uma preocupação grande pela invasão do morro pelo pinus ou pinheiro-americano (Pinus spp.). Estas árvores estão detonando o morro, se não agirmos agora, vai ser muito difícil, no futuro, recuperar os morros desta região.
Que potencial tem o turismo arqueastronômico nesta região?
Muito grande, mas para podermos trabalhar com turistas, devemos melhorar as trilhas, os acessos, a sinalização. Já no ano de 1996, Keller Lucas recomendou trilhas adequadas antes de levar turistas para visitar os locais.
Primeiro, é preciso melhorar as trilhas, falta sinalização para que o turista possa visitá-las, como, por exemplo, a trilha da Barra – Galheta; Fortaleza-Galheta; a da pedra de Frade; da praia Mole.
Precisamos fazer infra-estrutura primeiro, também necessitamos de guias.
Que setor se beneficiaria com este tipo de turismo?
Com o turismo arqueastronômico todos ganham, pois ele não ocorre apenas no verão, este tipo de turismo acontece o ano todo, e as pousadas, os hotéis, os restaurantes, os donos de casas comerciais ganhariam. É uma fonte de renda que estamos perdendo por falta de divulgação e infra-estrutura. Eu ajudei Keler com o projeto de criar o parque arqueastronômico da Galheta. Sugerimos, na Câmara de Vereadores, a modificação do Plano Diretor para trazer o parque até a Fortaleza da Barra e ainda não aconteceu nada. O poder público está ausente neste tema. É uma pena, porque com pouco poderíamos ter mais um atrativo turístico que beneficiaria a toda a região.
Entrevista: Sergio Olvares.
Fotos :acervo de Adnir Ramos
Fonte : Alexandre Amorim, Revista Alma_Naq e http://www.immabrasil.com.br/

Mutirão Ecológico na Fortaleza da Barra da Lagoa!!!

Retirada de espécies exóticas e recomposiçãoda Mata Atlântica

Restauraçãoda Cobertura Vegetal noMorroda Galheta
O Mutirão Ecológico na Fortaleza da Barra da Lagoa tem como finalidade efetuar a restauração da Mata Pluvial da Encosta Atlântica (Floresta Ombrófila Densa) presente nas encostas do Morro da Galheta, incluindo áreas do Parque Municipal da Galheta cuja cobertura vegetal encontra-se atualmente degradada pela proliferação das espécies exóticas invasoras, constituídas predominantemente pelo pinheiro-americano, por eucaliptos, braquiárias e capim-melado. Esta iniciativa está sendo desenvolvida pelo Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia (IMMA), com apoio de outras entidades organizadas a partir de uma série de demandas comunitárias da região da bacia hidrográfica da Lagoa da Conceição, principalmente da Barra da Lagoa.
Assim, convocamos a todas as pessoas interessadas, maiores de 18 anos, a participar voluntariamente desta atividade comunitária que se apresenta como uma iniciativa mitigadora deste impacto causado pela proliferação desmedida de ditas espécies em toda área de amortecimento do Parque Municipal da Galheta.
As entidades aqui envolvidas estão fazendo grandes esforços para que toda a retirada da vegetação exótica conte com o apoio da população local.

PARTICIPE

Data: sábado, 7 de agosto.
Horário: das 08:00hs até às 17:00hs
Ponto de encontro: Sede do IMMA(Fortaleza da Barra, ao lado Rest.
Rancho de Canoa)
Contato: 3226 1781 / 9607 2201
Realização: IMMA–
EcoMap. Apoiadores
IMMA– EcoMap, Jornal Leste da Ilha, Associação Ilha dos Palmares, Vereador Renato Geske, Conselho Comunitário da Barra da Lagoa,ONG Comuna
Visual e o Fórum da Barra.

domingo, 1 de agosto de 2010

EMISSÁRIO SUBMARINO EM DEBATE

UMA QUESTÃO IMPORTANTE PARA A COMUNIDADE COLOCA EM CAMPOS OPOSTOS ECOLOGISTAS E A COMPANHIA DE ÁGUAS DO ESTADO. LEIAM SEUS ARGUMENTOS.


Em Santa Catarina, apenas 9,95% da população possui tratamento de esgoto, segundo a Associação de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). A situação é tão grave que o estado apresenta o segundo pior índice em cobertura de saneamento do país, à frente apenas do Piauí. Em Florianópolis, segundo a Casan, apenas 58% da população recebe atendimento do sistema de coleta e tratamento de esgoto. O restante dos dejetos vai parar nos mananciais e diretamente no mar, sem nenhum tratamento. Para resolver esta situação, a Casan pretende construir dois emissários submarinos, um no norte da Ilha, na praia dos Ingleses, e outro na porção sul, entre as praias do Campeche e da Joaquina. Emissários são sistemas de tubulações construídos para levar até o fundo do mar o esgoto depois de passar por uma estação de tratamento.
A proposta de construção desses sistemas tem causado polêmica entre associações de moradores e ambientalistas. Nesta edição, publicamos uma carta enviada pelo presidente da CASAN, Walmor de Luca, e pelo ecologista Gert Schinke.
Na próxima edição, publicaremos um informe com dados de outros lugares do mundo onde funcionam os emissários como, por exemplo, na Flórida (Estados Unidos). Também entrevistaremos um biogeoquímico marinho para que se manifeste sobre este assunto. O debate está aberto, se você deseja opinar sobre este assunto, pode acessar o site www. lestedailha.blogspot.com e deixe sua mensagem.


UMA PRÁTICA UNIVERSAL por *Walmor Paulo de Luca




Em recente evento esportivo internacional ligado ao surf e que teve uma disputa aqui em Florianópolis, mais precisamente na Praia Mole, uma ONGdenominada Movimento Saneamento Alternativo (Mosal), aproveitando o público que prestigiava as provas, distribuiu panfletos denegrindo a imagem da Casan para o que "eles" consideram um despropósito.
Em que pese o uso indevido do logotipo da Empresa, algo que a nossa Diretoria Jurídica dará o encaminhamento que o caso requer, causou-nos estranheza o desconhecimento dos signatários sobre o funcionamento dos emissários submarinos.
A utilização desse dispositivo remonta aos primórdios do século XX e consiste de uma tubulação com espessura variada empregada para o lançamento de esgotos sanitários no mar, valendo-se da grande capacidade de autodepuração das águas marinhas que promovem a sua diluição, dispersão e o decaimento de cargas poluentes a elas lançadas.
A água salgada e a luz solar atuam sobre o que se chama "pluma de dispersão" porque as bactérias sobrevivem em placas de gordura e morrem em menos de 24 horas.
Hoje, sabe-se que o lançamento de esgotos por emissário submarino, já se constitui num tratamento adequado. Mas no caso do Campeche, em Florianópolis, a Casan ainda vai fazer o tratamento secundário e terciário antes de ser lançado a 3Km de distância e a uma profundidade de 17 metros.
Vale lembrar que a emissão de dejetos líquidos no ambiente foi regulamentada pelo "Protocolo de Annapolis", assim como a emissão de gases, pelo "Protocolo de Quioto".
Em Laguna temos um emissário submarino que funciona há mais de 10 anos e nunca trouxe problemas de balneabilidade para a Praia do Mar Grosso.
No Brasil existem algumas dezenas de emissários submarinos em funcionamento, destacamos o de Ipanema, Barra da Tijuca, Fortaleza, Maceió, Salvador, Vitória e agora Florianópolis que chega finalmente onde o Rio de Janeiro e outras capitais já estão há muito tempo.
* Diretor Presidenteda Casan –
Companhia Catarinense
deÁguaseSaneamento.


São Desnecessários
por *Gert Schinke

No artigo publicado nesta coluna, o Presidente da CASAN, Sr. Walmor de Luca, ressalta um suposto “desconhecimento sobre o funcionamento dos emissários submarinos”. Apressada conclusão. Sofisma 1: afirma ele que constituem um “tratamento adequado”. Os emissários NÃO SÃO equipamentos de tratamento de esgotos, mas emissores de efluentes já tratados, supostamente bem tratados, quesito no qual a companhia que dirige se mostra precária. Sofisma 2: afirma que as águas marítimas têm a “magnífica capacidade de autodepuração ao promoverem a diluição, dispersão e a decantação de cargas poluentes”. Parte ele da premissa, portanto, de que os esgotos não estão devidamente bem tratados ao serem lançados, embora mais adiante afirme que as futuras ETEs do Campeche e de Ingleses darão tratamento secundário e terciário aos mesmos. Infere-se, pois, que serão inertes, não acarretando poluição. Mas, se não causarão poluição, porque lançá-los no mar? Não seria mais lógico dispersar esta água doce tratada nas cabeceiras dos rios próximos as ETEs, realimentando os lençóis freáticos para fechar o ciclo? Assim os emissários seriam dispensados. Brinda-nos com o silogismo: “em Laguna um emissário funciona há mais de 10 anos sem causar quaisquer problemas de balneabilidade”. Logo, em Florianópolis, também não causará problemas. A questão não se resume à balneabilidade, mas sim ao impacto global na orla, afetada em demasia. A premissa induz a crer que o mar ainda suporta impactos, desde que suaves, na contramão do que o mundo apregoa – deixá-lo em paz. O modelo centralizado, proposto pela CASAN, é o fator determinante para a concentração dos efluentes e só interessa às empreiteiras, aos atores políticos envolvidos e às empresas avessas ao monitoramento de seus resultados. Mutatus mutandis, no modelo descentralizado, os efluentes são totalmente absorvidos lá onde a natureza pode realizar esse serviço ambiental. E de graça. Ecologicamente sustentável e valendo-se da complementaridade de sistemas de tratamento, respeita as bacias hidrográficas, é menos energívoro, além de ser, em muitos casos, mais barato. Em paródia, tomara que Florianópolis jamais chegue onde o Rio de Janeiro e outras capitais já estão há muito tempo. Aqui poderíamos fazer melhor.
*ecologista

sábado, 31 de julho de 2010

LESTE DA ILHA GANHA AMBULANCIA DO SAMU




Funcionará junto ao 2º Pelotão dos Bombeiros,
na Barra da Lagoa, e deverá atender prioritariamente
a região Norte e Leste da Ilha de Santa Catarina
.

O Secretário-adjunto da Saúde da capital, Clécio Espezim, recebeu a visita do coordenador do Conselho Local de Saúde do Rio Vermelho, Gilberto Ramos, e da secretária-geral da instituição, Luciane Richert. Na pauta, a implantação de uma quarta base do SAMU naquela região. A reunião contou ainda com a participação do gerente de Atendimento de Urgência e Emergência, André Motta, e da coordenadora do Distrito Norte, Mariza Rigo.
Segundo Espezim, já a partir do 19/07, a unidade funciona junto ao 2º Pelotão dos Bombeiros, na Barra da Lagoa, e deverá atender prioritariamente a região Norte e Leste da Ilha de Santa Catarina. “Com isso, toda a cidade será coberta com maior rapidez”, afirmou o Secretário.
Depois de muita insistência do Conselho Local do Rio Vermelho, a Secretaria Municipal de Saúde implantou a 4ª base do SAMU na região Leste da Ilha, e agora, a cidade estará 100% coberta.

REABRE CENTRO COMUNITÁRIO

Diretoria trabalha para reabrir as portas do Centro Comunitário da Barra da Lagoa .
Em noventa dias, o edifício deverá ficar pronto
para dar início às atividades culturais e sociais.


A Diretoria que assumiu este ano está trabalhando muito para reabrir as portas do Centro Comunitário a toda a comunidade. A primeira etapa já está pronta, houve reparação do telhado, limpeza, restabelecimento do serviço de água, além de muitas reparações nas paredes e no chão. A segunda etapa ocorrerá no mês de agosto, com a instalação da rede elétrica e, em seguida, a pintura geral de todo o prédio. “Pedimos a quem tiver interesse em contribuir com materiais de pintura ou mão-de-obra voluntária que nos procurem, pois precisamos, e muito, de sua ajuda”, expressou Everaldo Machado, integrante da Diretoria.
O estado do centro comunitário era lamentável, abandonado, sem luz nem água, tudo quebrado. Foi assim que a Diretoria recebeu o edifício. “A Diretoria pretende, em noventa dias, terminar tudo para reabrir as portas”, enfatizou o presidente Marcio Vieira.
Além das reformas, a Diretoria reorganizou a parte contável e legal da entidade. “Contratamos um contador e recebemos a ajuda da OAB pra resolver a parte legal do Conselho. Nas próximas edições deste jornal, informaremos todas as novidades “, explicou Ivonildo Souza, representante da Diretoria.

IMPACTOS DO ESTALEIRO OSX

O risco ao meio ambiente é tão grande que o professor Paulo César Simões Lopes, reputado cientista de zoologia aquática,
contratado pela OSX para elaborar os documentos legais de impacto ambiental, concluiu o seu parecer da seguinte forma:
“Sugere-se, fortemente, a recolocação do empreendimento para outra área, onde já existam complexos portuários
fora de baías ou enseadas, de maneira que os efeitos nocivos não sejam potencializados como ocorre nas áreas internas”;
recomendando, por fim, àquela empresa que “não aceite” bancar “o risco do passivo ambiental”.



ESTALEIRO NA BAÍA NORTE. REFLEXÃO Por Rafael Goidanich Costa. Avvogado.
A instalação do estaleiro na Baía Norte da Ilha de Santa Catarina está longe de ser um consenso. Múltiplas visões e interesses permeiam o cenário deste típico e complexo processo de gestão socioambiental. Como sempre, o choque entre os discursos do progresso, geração de renda e da preservação de ecossistemas e espécies ameaçadas. Em algumas situações é viável a compatibilização, em outras não.
Ideologias e radicalismos à parte é importante destacar que a gestão ambiental na sociedade democrática é fundamentada em princípios e diretrizes dispostos em normas internacionais, na Constituição Federal e na legislação em vigor.
D
estacam-se os princípios da participação e da cooperação que orientam a necessidade do envolvimento de todos os setores da sociedade e o compartilhamento de competências, conhecimentos e informações como subsídios para a tomada de decisão em prol da sustentabilidade. O princípio da precaução, igualmente relevante, estabelece que na incerteza científica quanto aos riscos e danos ambientais causados por alguma atividade, devem-se aprofundar as pesquisas ou não realizá-la em determinado momento e local.
O empreendimento e sua tecnologia são bem vindos no estado de Santa Catarina, o qual se consolida como um dos mais desenvolvidos do Brasil. Inegável é o poder transformador da indústria e seu impacto positivo na economia. Por outro lado, a região é considerada pelo governo federal como prioritária para a conservação da biodiversidade da zona costeira e, por conseqüência, a manutenção da qualidade de vida.
Sua vocação histórica é a pesca artesanal e o turismo, bases da cultura local. É destacada na mídia pela beleza cênica, atrativos naturais e culturais, assim como a existência de um mosaico de áreas protegidas que resguardam importantes remanescentes do que resta preservado em nosso litoral. Atualmente, a informática alavanca a economia e demonstra que há alternativas sustentáveis para o desenvolvimento.
A carência de informação em linguagem acessível para alguns setores da sociedade oportuniza manobra de interesses e instabilidade. Desta forma, os órgãos ambientais usualmente desgastam sua imagem perante o público fruto da distorção de fatos e incompreensão de suas competências. Entretanto, estas instituições devem ser valorizadas e fortalecidas pois são responsáveis pela execução das políticas ambientais. Nesse sentido, cabe destaque para os gradativos avanços na conservação da biodiversidade no estado, apesar das limitações estruturais enfrentadas. Por outro lado, devem compreender definitivamente que a gestão ambiental é integrada, descentralizada e participativa.
Respeitáveis opiniões apontam que o prudente seria a instalação do estaleiro em outra região já impactada e estruturada para atividades navais de grande porte, como Imbituba, Itajaí, Navegantes e São Francisco do Sul, por exemplo. Tais alternativas devem ser melhor avaliadas tanto pela empresa quanto pelos órgãos licenciadores.
Os qualificados estudos e pareceres realizados demonstram divergências sobre a ocorrência e a magnitude de impactos negativos e as possibilidades de mitigação ou compensação. No presente momento, posicionamentos distintos sobre pontos importantes orientam no sentido da precaução.
A concessão das licenças ambientais não garante a devida segurança técnica e jurídica para o empreendimento e à coletividade, tendo em vista que pontos basilares do direito ambiental não vêm sendo observados. Nesse sentido, é provável que a questão venha a ser debatida no âmbito judicial, o que nem sempre é o melhor encaminhamento. Deve ser exigido o envolvimento do IBAMA no processo de licenciamento nos termos da norma em vigor. O Ministério Público atuante na missão de fiscal da lei e defesa dos interesses difusos.
Ainda há tempo para a reflexão e o debate ético sobre a adequada decisão a ser tomada. Isto, necessariamente deverá passar pelo posicionamento da sociedade, após bem informada, a qual tem o direito e a obrigação de escolher o destino da região. É hora do exercício da cidadania ecológica.
A proposta de criação de um colegiado representativo e um fundo de recursos para a sustentabilidade e o monitoramento da Baia Norte é relevante e deve ser implementada independentemente da instalação do estaleiro.
A característica e o dinamismo da região nos levam à comparação, resguardadas as proporções, com a cidade do Rio de Janeiro e a Baía da Guanabara.
Será este o futuro que desejamos e escolheremos? O tempo vai dizer.
www.advocaciasocioambiental.com.br
ecodebate/ twitter é @rgcadvocaciaamb

Candidatos ao governo de estado a
favovor


A deputada federal Angela Amin (PP), coordenadora do fórum parlamentar de SC, elaborou um documento a ser encaminhado ao Ibama. No ofício, pede agilidade na análise da instalação do estaleiro. A deputada afirma que, preservadas as questões ambientais, é a favor da instalação, dada a importância do projeto não só para Biguaçu quanto para o Estado.
A senadora Ideli Salvatti (PT ) diz que está fazendo um monitoramento diário de vários projetos que ainda dependem de licença ambiental, inclusive o do estaleiro. Ela acionou o Ministério do Meio Ambiente, com a meta de fazer as coisas andarem.
O estaleiro é muito importante, pois coloca SC dentro dos projetos da Petrobrás. Mas fico desconfiada quando um empresário começa a fazer este tipo de ameaça, alerta asenadora.
O senador Raimundo Colombo (DEM ), que já deu seu apoio ao prefeito de Biguaçu, defende que SC não pode perder este investimento.
O estaleiro representa um grande investimento para o Estado e o início do aproveitamento de nossa costa, diz Colombo.
P
ara o secretário de Desenvolvimento de Florianópolis, José Carlos Ferreira Rauen, é necessário um estudo aprofundado sobre os golfinhos que habitam as áreas da Baía Norte, um dos impasses do projeto.
O investimento vai recuperar o que já está degradado, e o que dizem que é prejuízo, na verdade, pode ser um ganho para o meio ambiente, argumentou o secretário.
O prefeito de Governador Celso Ramos, Anísio Soares, também apóia a mobilização para a permanência do estaleiro na região.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A REVOLUÇÃO DO LIXO

Em todo o planeta e em cada casa a questão do lixo está sendo repensada e tratada de uma forma diferente. O que era desperdiçado hoje é fonte de renda para milhares de famílias. A população cada vez mais adere aos programas de coleta seletiva e dá preferência a produtos que utilizem embalagens mais simples, que gerem menos resíduos.
O comprometimento dos cidadãos com a reciclagem do lixo é um dos importantes indicadores da qualidade de vida. Há progressos em nossa cidade, mas ainda falta muito,.Visitamos a triagem da Comcap em Itacurubi e observamos que existe muito lixo da coleta normal que poderia ser reciclado, sobretudo as garrafas de pet: " Notamos muitas garrafas, vidro e outros objetos que poderiam ser separados para a coleta seletiva e que são jogados no lixo normal. Ainda falta consciência da comunidade para melhorar neste aspecto", declarou Adriano Corbellini, engenheiro ambiental da Comcap. Leia mais nesta matéria especial




Aumenta a coleta seletiva na cidade.

A boa notícia foi divulgada no Dia Mundial do Meio Ambiente.A coleta seletiva reduz em dois os 35 andares em que se amontoaria o lixo produzido na Capital em um mês.

Em toda a cidade, a média mensal de lixo reciclável recolhido triplicou em um ano. O presidente da Comcap, Wilson Cancian Lopes, a propósito do Dia Mundial do Meio Ambiente, informou que a coleta seletiva, só no Centro de Florianópolis, tem conseguido produzir o que até 2008 era a produção mensal da cidade inteira. Em maio deste ano, foram recolhidas ,no Centro, 189 toneladas de materiais recicláveis. Em toda a cidade, a média mensal mais do que triplicou em um ano e atingiu, também em maio, 640 toneladas.
Hoje, a coleta seletiva da Comcap produz 6% do total de resíduos sólidos coletados na cidade. "Se a produção de um mês em Florianópolis fosse depositada numa área como a do gramado do Scarpelli ou da Ressacada, teríamos uma montanha de lixo equivalente a uma torre de 35 andares. Com a quantidade reciclada hoje, conseguimos diminuir esta pilha em pelo menos dois andares", compara Lopes.


Conquista ambiental e redução de custos públicos.


"Tem sido uma grande conquista: separar melhor o lixo representa ganho certo para a cidade. Só no ano passado, a Prefeitura Municipal de Florianópolis economizou em torno de R$ 600 mil com o que foi reciclado", afirma, o presidente da Comcap, Wilson Cancian Lopes. A coleta seletiva diminui os custos públicos com transporte e destinação de lixo e gera renda para associações de catadores e triadores. Diminui o impacto ambiental com a redução da necessidade de retirada de matéria-prima da natureza e o aumento da sobrevida dos aterros sanitários.
Em fevereiro deste ano, a coleta seletiva passou a ser diária em 73 ruas do Centro da cidade. Gradativamente, a frequência será ampliada em todo o triângulo central, com a consequente redução no roteiro da coleta convencional em áreas residenciais.


Saiba o que fazer com os resíduos tecnológicos:

Lixo eletrônico é o nome dado aos resíduos resultantes da rápida obsolescência de equipamentos eletrônicos (o que inclui televisores, computadores, geladeiras e outros dispositivos).

Tais resíduos, descartados em lixões, constituem-se num sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos, tais como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo. Em contato com o solo, estes produtos contaminam o lençol freático; se queimados, poluem o ar. Além disso, causam doenças graves em catadores que sobrevivem da venda de materiais coletados nos lixões.
No Brasil, não há legislação nacional que define critérios para a reciclagem e o tratamento de resíduos eletrônicos.
Veja os postos de coleta de lixo eletrônico disponibilizados pela Comcap, para a cidade de Florianópolis – SC.
E-ciclagem Ambiental
Realizam coletas de quantidades grandes e recebem entregas. R José Maria da Luz, 263 - José Mendes /Florianópolis. (48) 8836 1376 (48) 8836 1376 / (48) 3879 9077
Projeto Meta Reciclagem Realizam coleta e recebem entregas. R. Graciliano Manoel Gomes, 1328 - Ingleses /Florianópolis (48) 9998 3389 / (48) 9998 3389 / 84062839 .
Campeche Comércio e Transporte de Resíduos Recicláveis Realizam coleta se apresentar bom valor econômico e recebem entregas. Rodovia SC 405, 1482 - Campeche / Florianópolis (48) 32331457 / (48) 32331457
CDI – SC (Comitê para Democratização da Informática) Contato para doação de resíduos eletrônicos e informações sobre o tema. Endereço eletrônico: dir.tecnica@cdisc.org.br e www.cdisc.org.br (48) 9983 4996 (48) 9983 4996
Procure na sua cidade os postos de coleta de lixo eletrônico!
Faça a sua parte.
Fonte: voluntariosonline.org.br

Separar lixo reciclável, uma ação fácil que todos ganham!!

A coleta seletiva, realizada pela Comcap, desde 1986, é uma forma eficaz de tratamento de resíduos.


Com ela, a quantidade de lixo enviada para o aterro sanitário diminui,
aumentando a vida útil do lugar. Além disso, ajuda na economia de recursos naturais, oferece melhores condições de trabalho
para os catadores e gera novos empregos nas indústrias recicladoras. Você ainda vai ou não vai separar o lixo reciclável?
A coleta seletiva atinge em torno de 80% da população de Florianópolis, e se a sua comunidade ainda não recebe a coleta seletiva,
entre em contato com a Comcap e solicite este importante serviço, sempre é melhor reclamar para entidades comunitárias, ambientais e ONG,s .
Faça sua parte. Em caso de dúvidas, ligue para o Disque Coleta Comcap: 0800 643 1529.




O que pode ser reciclado


Papel: Jornais, revistas, cadernos, folhas de rascunhos, papel de embrulho, saco de pão, embalagens Tetra Pak, entre outros.
Vidro: Garrafas, potes, frascos de alimentos e perfumes, vidros de automóveis, entre outros.
Metal: Fios, arames, latas de bebidas e de alimentos, pregos, parafuso, objetos de ferro, bronze, zinco e cobre.
Plástico: Garrafas de água e de refrigerante, potes de alimentos, frascos de produtos de higiene e limpeza e brinquedos.
Obs: Para a segurança dos coletores, todo material separado para a reciclagem deve estar limpo. Vidros e objetos cortantes devem ser embrulhados em folhas duplas de jornal.


O que não pode ser reciclado

Rejeitos: Cigarros, papel e absorventes higiênicos, lenços de papel, fraldas descartáveis, papéis engordurados.
Produtos Específicos: Espelho, couro, cerâmicas, fitas adesivas, esponja de aço, tubos de televisão, lâmpadas, isopor, adesivos e fotografias, vidro refratário de panela e travessa para microondas, louça, barbeador descartável, clipe e grampo, tomada, esponja de aço, papel carbono, entre outros.

O que fazer com o óleo de fritura?


Reciclagem de óleo de cozinha: muita gente ainda não sabe, mas o óleo de cozinha doméstico também pode ser reciclado. O que antes era despejado no ralo da pia, vaso sanitário ou em bueiros, contaminando o meio ambiente e podendo provocar acidentes, hoje já é reaproveitado graças ao projeto ReÓleo. Para participar você deve levar o óleo usado dentro de uma garrafa pet (refrigerante) até o Ponto de Entrega Voluntária (PEV’s) mais próximo. A iniciativa é da Associação Comercial Industrial de Florianópolis (Acif), que desde 1998 recolhe o material e envia para uma empresa do Paraná. O produto é utilizado como matéria-prima para produção de fertilizantes, desmoldante para construção civil e óleo para corrente de motosserra. Além disso, também pode virar sabão. Em Florianópolis, existem oito postos de coleta: nos Postos Galo e nas sedes da Acif e da Comcap.

O que fazer com o lixo orgânico?

O lixo orgânico deve ser encaminhado para a coleta comum. Outra alternativa é transformar cascas de frutas, legumes e sobras de alimentos em adubo orgânico. Esses são os passos para a compostagem:
Coloque camadas alternadas de restos de comida, grama, folhas mortas com terra em uma lata sem fundo até enchê-la. A última camada deve receber terra, grama ou folhas mortas;
Mantenha o material úmido e misture duas vezes por semana para que o ar chegue aos microorganismos;. Após 90 dias o adubo estará pronto.
Obs: Não coloque carne na mistura do adubo orgânico.


VOCÊ DARIA UM POUCO DO SEU LIXO PARA UMA FAMÍLIA CARENTE?

A resposta imediata é sim. Mas na prática isto não acontece.
Veja como você pode ajudar, bastando um mínimo esforço.



ixo, além de proteger o meio ambiente de um material altamente poluidor, dá emprego e possibilidades de uma vida mais digna para muitas famílias carentes que selecionam e vendem este lixo.
Em nossa cidade, os materiais recicláveis que são coletados pela prefeitura são entregues para a "Associação de Recicladores Esperança", que funciona no Centro de Treinamento da Comcap, no Itacorubi. A outra entidade do ramo é a "Associação dos Coletores de Materiais Recicláveis", formada por cerca de 100 catadores, cuja sede fica ao lado da Ponte Pedro Ivo.
A cidade faz a sua parte
Florianópolis conta com um dos mais antigos sistemas de coleta seletiva do Brasil.
O programa foi iniciado em 1988, e a prefeitura, através da Comcap, é a responsável pela execução dos serviços de coleta, que atinge, hoje, 130 toneladas por mês, na Capital, abrangendo quase 90% da população, em 45 bairros. A quantidade de lixo coletada mensalmente em Florianópolis é bastante variável, aumentando no verão, quando milhares de visitantes chegam à cidade.
Hoje, 327 prefeituras operam programas de coleta seletiva no país. O Brasil possui 5.563 municípios - ou seja, a coleta seletiva ocorre em menos de 6% das cidades brasileiras. Portanto, Florianópolis está na vanguarda neste sistema, tão importante para o ambiente quanto para oferecer renda para pessoas carentes.
Como você pode
fazer a sua...
A prefeitura vem buscar o lixo reciclável em sua porta. É uma facilidade muito grande. O que você precisa fazer é simplesmente separar o chamado lixo seco – papéis, vidros, embalagens, plásticos, garrafas pet, sacos etc – em um recipiente simples (um saco plástico, por exemplo) e colocar na sua porta.
Apesar de muita gente colaborar, a quantidade de famílias que instauraram este hábito ainda pouca. Basta olhar os lixos comuns e ver como eles contêm recicláveis.
Não adianta falar em Jesus, em Deus, em solidariedade, se não mexemos uma palha para ajudar os menos favorecidos. Separar o lixo é um esforço muito pequeno e que ajuda demais muitas pessoas. Comece você também a fazê-lo.

OS TRÊS R’s fundamentais: REDUZIR,REUTILIZAR E RECICLAR




Pensar antes de comprar. Para descartar menos. Metade do que se compra é pura embalagem, que quase sempre vai direto para o lixo.
Procurar usar sacolas permanentes.
Evitar adquirir produtos embalados com papel plastificado, parafinado ou metalizado (como os sacos de salgadinhos, por exemplo) pois eles não são recicláveis.
Escolher produtos embalados em material reciclável. E só comprar o que vai usar.
Evitar o consumo de materiais que resultam em lixo tóxico, como é o caso das pilhas e de outros produtos
REUTILIZAR
Preferir embalagens retornáveis.
Reutilizar ao máximo o material antes de descartá-lo. Inventar alternativas para novos usos. Ser criativo!
Racionalizar o uso do papel. As folhas usadas de um lado só, ainda servem para rascunho ou para anotar recados.
Escrever nas duas faces do papel e sempre fazer fotocópias e impressões em frente e verso.
Enviar os livros que não quiser mais para os "sebos" ou para as bibliotecas públicas. Eles podem ser úteis para outras pessoas.
Levar roupas e móveis usados para os "brechós" ou encaminhá-los para doação.
RECICLAR
E Separar os materiais recicláveis em casa, no local de trabalho, na escola, etc. Este é o primeiro passo para a reciclagem.
Reciclagem é o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.
A reciclagem devolve ao processo de produção materiais como papel, plástico, vidro, metal e matéria orgânica que já foram usados e descartados.
Isto corresponde a preservar o ambiente e poupar energia, pois a reindustrialização diminui a extração dos recursos naturais.
Existem formas de reciclagem artesanal que a pessoa pode adotar, como a reciclagem do papel e a compostagem do material orgânico.

VALE A PENA VISITAR O MESEU DO LIXO!



O Museu do Lixo, instalado pela Comcap, em 25 de setembro de 2003, tornou-se referência entre as atividades de educação ambiental no Estado de Santa Catarina, pela forma lúdica e informal com que reforça conteúdos sobre consumo sustentável baseado nos quatro érres (4Rs) – Repensar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
Nasceu de um sonho de mais de 10 anos de um grupo de empregados da Comcap que pretendiam resgatar materiais jogados no lixo para construir um espaço de memória sobre hábitos e consumos da sociedade.
As primeiras peças separadas foram colocadas no antigo galpão de triagem da coleta seletiva da Comcap. Hoje, as instalações estão organizadas em ambientes diferenciados, montados e decorados com materiais reciclados. Inclusive as tintas usadas nas pinturas e a mandala do piso foram feitas com materiais reaproveitados.
Agendamento de visitas: (48) 3338 3031 ambiental@pmf.sc.gov.br

Novo mutirão na Barra da Lagoa

Entidades comunitárias da Barra da Lagoa se unem para a retirada de diferentes espécies de pinus invasores no morro da Galheta para recompor a mata nativa .

No próximo dia 31 de julho, o Imma, (Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia) e várias entidades comunitárias da Barra da Lagoa participarão de um grandioso mutirão para a retirada dos pinus que existem no Morro da Galheta. Em entrevista com Adnir Antônio Ramos, Diretor Administrativo do IMMA, organizador do evento, ele explicou que a finalidade do mutirão é efetuar a restauração da Mata Pluvial da Encosta Atlântica presente no Morro da Galheta, cuja cobertura vegetal encontra-se, atualmente, degradada pela proliferação das espécies exóticas invasoras, principalmente o pinheiro-americano, eucaliptos, braquiária e capim-melado.
Para atingir os objetivos, os trabalhos e as ações serão executados em três fases distintas, sendo a primeira ação a confecção de um zoneamento territorial da área-foco (já realizada); a segunda, a retirada da vegetação exótica invasora; e a última, a recomposição da cobertura vegetal com espécies nativas.
"As chamadas espécies "exóticas" são aquelas introduzidas em ecossistemas do qual não fazem parte, como aconteceu na região leste da ilha. As espécies exóticas, plantadas na década de 60, conseguiram se adaptar ao novo ambiente, mantendo sua capacidade reprodutiva e tendendo a prejudicar o desenvolvimento normal das plantas nativas e o funcionamento normal dos ecossistemas", explicou Adnir
"Estas plantas exóticas invasoras passam a se tornar um problema (em alguns casos, podem ser consideradas como "pragas") e seu desenvolvimento afetou negativamente a flora nativa do ambiente onde foi introduzida", agregou Adnir.
Tecnicamente, a erradicação de Pinus não é uma tarefa complicada, pois, apesar de se dispersarem com rapidez e facilidade, estas árvores não rebrotam após o corte.
A retirada de plantas invasoras ocorrerá em sentido crescente, ou seja, a partir das árvores menores e mais distantes até que se alcancem as árvores mais velhas, eliminando, desta forma, todas as árvores e plântulas.
Numa terceira etapa, serão feitos plantios em áreas pré-determinadas e serão utilizadas diferentes técnicas e estratégias para a atração da fauna (dispersora de sementes do entorno) aos locais em recuperação.
"O objetivo dos organizadores é comercializar a madeira para arrecadar dinheiro que será investido na região".
"O recurso arrecadado com a venda do Pinus será utilizado para dar início à implementação das trilhas e deks do Parque Arqueoastronômico das Pedras Sagradas (Morro da Galheta), que se tornará uma das maiores atrações turísticas da Grande Florianópolis", explicou Maninho.
A organização já conseguiu autorização da Floram e da Concap para fazer a retirada das plantas invasoras.
Para participar do Mutirão ou saber mais sobre este importante projeto, entre em contato com Maninho, pelo telefone 96072201 ou pelo 3226-1781, com Leonel .

Participarão: Imma, (Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia), Mapa Ecológico Florianópolis – Projeto Salve Floripa; ONG Comuna Visual; Conselho Comunitário e moradores da região Leste da Ilha.
Apoio: Vereador Renato Geske
e Jornal Leste da Ilha.
Dia: 31 de Julho.
Ponto de encontro: Bar do Landinho, na Fortaleza da Barra
Horário: 9:00 horas.

Onde está o poder público?


A praia da Barra foi atingida pela ressaca no mês passado, causando muitos estragos, e o poder publico não se manifesta. No dia 16 deste mês, a Procuradora Analucia Hatmamm convocou uma reunião na escola da Barra, mas não compareceu, e a prefeitura enviou só um funcionário da Secretaria de Obras, sem nenhum poder de decisão.
"Para o vice-presidente do Conselho Comunitário da Barra da Lagoa, Ivan de Souza, a comunidade deve se juntar e reclamar ao poder público, pois não é um problema apenas das pessoas atingidas pela ressaca, isto é um problema que atinge toda a comunidade. O poder público não pode se omitir sobre este assunto, há moradores que estão invadindo a praia, fazendo muros de contenção e ninguém faz nada. Cada um está fazendo o que acha melhor, a prefeitura não fiscaliza nem orienta as pessoas danificadas. A comunidade da Barra está abandonada pelo poder público," enfatizou Ivan.
O muro da casa citada, além de estar sendo construído na areia da praia, salvaguarda sua casa mas prejudica as dos vizinhos, já que o fluxo da água é conduzido para elas. Não vamos esquecer que, segundo especialistas, parte do problema da ressacas é devido à ocupação e construção ilegal, em áreas impróprias, como as dunas e as praias. Ou seja, apesar do acontecido, continua-se com a mesma prática.
O corretor de imóveis, Luiz Galvão, morador e proprietário de um restaurante atingido, diz: "Só estou esperando que o mar baixe um pouco e vou reconstruir de novo o restaurante, já tenho autorização da Prefeitura". Lembremos que a região dos bares na praia da Barra é considerada área mista comercial no atual plano diretor.
No sábado, 19 de junho, moradores e representantes de entidades da Barra se reuniram na orla da praia para decidir o que fazer: "Vamos apresentar um ofício para a prefeitura e ao ministério público para que atuem imediatamente. Não podemos esperar mais", expressou Ivan com o apoio dos presentes.
O vereador Renato Geske esteve presente no auditório da escola e na manifestação na praia e ofereceu sua colaboração em tudo, "mas é muito difícil conseguir uma audiência pública na Câmara de vereadores para tratar deste assunto este mês," enfatizou o vereador, preocupado com a situação.
O que diz a Defesa Civil.
Na Barra da Lagoa, a situação é diferente daquela das praias do sul da ilha. Enquanto na Armação houve erosão marinha, na Barra da Lagoa, uma ressaca atingiu residências e comércios da região. Segundo análise da Defesa Civil, a situação na localidade vai ser restabelecida através de uma recomposição natural da praia, mas o órgão vai continuar fazendo vistorias.
Segundo o diretor da Defesa Civil, Maximo Seleme, "o que houve na Barra da Lagoa foi uma ressaca, e esse evento pode vir a acontecer em outras praias da região, mas são danos que não chegaram próximo ao que ocorreu na Armação."

E daqui para frente, como segue a história?



A praia da Barra foi atingida pela ressaca no mês passado, causando muitos estragos, e o poder público não se manifesta. De novo a discussão recai sobre a falta de planejamento no crescimento das cidades, as ocupações irregulares, a exploração sem limites dos recursos da natureza e o desinteresse da população para os problemas e necessidades do seu bairro.
Como sempre, não é o bem comum que está em jogo e sim o interesse individual. As conseqüências desse tipo de pensamento nós já conhecemos bem de perto, porque atinge diretamente a nossa qualidade de vida. São poucas as pessoas que se manifestam a favor das soluções coletivas e muitas pelo interesse próprio.
A sensação que se tem é a de que o pensamento é sempre esperar o problema acontecer para então buscar uma solução imediata, porque logo virão outros problemas que tomarão o lugar dos anteriores, e assim esquecemos e vivemos!
Esperamos que o poder público escute os pedidos das entidades comunitárias da região e trabalhe para resolver este problema.
Nosso jornal sempre transmite uma visão positiva sobre a nossa região. Destacamos as conquistas da comunidade, mas também temos a obrigação de noticiar, pôr em discussão e perguntar aos responsáveis sobre os pedidos e as reclamações da comunidade.
Desejamos a todos uma boa leitura e, como sempre, estamos abertos a escutar diferentes opiniões sobre as questões de nossa região. A participação ajuda a melhorar, faça sua parte. Vocês são a razão da existência do LESTE DA ILHA. Muito obrigado.

O Conselho local de saúde da Barra da Lagoa. Informa à comunidade:

o SUS, não existe nenhuma taxa de adição pela prestadora dos serviços, a responsabilidade é inteiramente do SUS. -O horário de agendamento de consultas especializadas e exames no Centro de Saúde é das 9:00 às 12 e das 13:00 às 15:00 horas. -Existem exames que podem ser marcados e realizados em qualquer dia do mesmo mês e outros que têm que ser feitos no dia certo de agendamento. Entre em contato com a clínica ou com o laboratório para se certificar do dia , do local e da hora.
Processo de marcação de consultas. No primeiro dia útil do mês, abre-se agenda de marcação de consulta para médicos e no dia 10, para dentistas. Esta agenda fica aberta até o dia que lotarem todas as vagas. -Idosos (maiores de 60 anos), crianças (até dois anos) e gestantes têm agenda aberta a qualquer dia e hora, isto é, número de vagas reservadas por mês.
Já resolveu seu problema? Se você está aguardando agendamento de consulta especializada ou exame e já resolveu seu problema, por favor, ligue ou vá até o Posto de Saúde e avise, porque agindo assim, outra pessoa se beneficiará na sua vez!
Maiores esclarecimentos serão dados em nossas reuniões, que se realizam todas as segundas quintas - feiras de cada mês.Local: Escola Básica Acácio Garibaldi. Horário: às 17:00 horas.
Natalia Hercília A. Bousfield.
Coordenadora do Conselho local de saúde da Barra da Lagoa.

CONFRARIA DA LEITURA-pn Por Pinheiro Neto (poetapinheironeto@gmail.com)

UM ESCRITOR: JÚLIO DE QUEIROZ
Nasceu na cidade de Alegre, Espírito Santo, em fevereiro de 1926, e após estudos iniciais, realizados na cidade do Rio de Janeiro e Porto Alegre, diplomou-se em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica. Aperfeiçoou seus conhecimentos na Universidade de Munique, Alemanha e no Real Instituto de Administração em Londres, Inglaterra.
Em 1949 resolve dedicar-se à vida monástica entrando no noviciado da Ordem
Cisterciense do Brasil, em Itaporanga, SP. Dedica-se à vida religiosa durante boa parte de sua vida.
Mais tarde, renunciando aos votos, dá-se aos estudos de filosofia em Bonn e Munique onde escreve tese sobre Aspectos Estéticos da Mística Católica Medieval Alemã.
Em Santa Catarina foi assessor atuando como elaborador de textos do governador Colombo Machado Salles.
Torna-se colaborador efetivo durante muitos anos dos principais jornais do Estado. É membro da Academia Catarinense de Letras, onde ocupa a cadeira número 10.
Dentre seus melhores livros: Hamlet; Os Convidados à Trama;Breve Aro; Informes a Narciso; Baú de Mascate; Encontros em Tempo de Peste e Vocabulário Inicial do Infante. Publicou a novela, Placidin e os Monges. É reconhecido hoje como um dos melhores contistas e poetas brasileiros. Livros
de contos, entre outros, tem publicados: Umas Passageiras; Outras Crônicas; Antologia Do Varal Literário; Cambada De Mentiroso; Este Amor Catarina; As Permutas e Outros Contos;A Cidade Amada ; Álgebra de Sonhos; Deuses e Santos como nós; Encontros de Abismos.
Júlio de Queiroz vive hoje em Florianópolis, na Ilha de Santa Catarina, onde
exerce atividade literária além de professor de filosofia e conferencista

A obra de Júlio de Queiroz tem como enfoque principal a visão bondosamente crítica do ser humano, suas fraquezas e seus momentos de grandeza. Tanto na sua obra poética quanto na prosista – contos, ensaios, Crônicas – o que ressalta é sua empatia com os esforços – conseguidos ou fracassados – da humanidade em busca do que Júlio de Queiroz considera o alvo maior a ser alcançado coletivamente: a humanidade como uma família dirigida pela espiritualidade. Como dele afirmou o escritor Silveira de Souza, “[...] Júlio de Queiroz se assemelha a um dos representantes em nossos dias daquelas gerações de humanistas que buscam unir o conhecimento, o espírito e a palavra (escrita e oral), na compreensão e tentativa de esclarecimento do homem, como um irão de grandeza e sofrimento, desprendimento e mesquinharia, fraternidade e solidão. Há nele uma religiosidade que transcende os rituais.”



VÍCIOS DE LINGUAGEM - Cacofonia consiste no encontro de palavras que formem outra de sentido torpe, ridículo ou desagradável. Exemplos: “já sinto as minhas aflições”; “a boca dela”; “ele só tem uma mão”; “intrínseca validade.”
Há cacófatos, porém, que não são passíveis de censura, já porque aparecem em frases feitas, e sem sucedâneos perfeitos (da nação, de balde, por tal), já pela sua habitualidade nas páginas de nossos maiores escritores (alma minha, como elas, as não). Neste caso, como adverte Rui Barbosa, eles têm de ser tolerados porque “a lei da necessidade obriga as exigências da eufonia à condição fatal de transigir.”


PARA LEMBRAR – a) Perdem o acento circunflexo as palavras com o hiato oo. Antes escrevia-se: abençôo, dôo, enjôo, magôo, perdôo, vôos, zôo. Agora escreve-se: abençoo, doo, enjoo, magoo, perdoo, voos, zoo.
b) Perdem o acento circunflexo as palavras com o hiato ee. Antes escrevia-se: crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem. Agora escreve-se: creem, deem, leem, veem, preveem.
c) Nada muda no plural de TER e VIR e seus derivativos. Exemplos: Ele tem uma bola./ Eles têm duas bolas. Ela vem hoje./ Elas vêm hoje. Ele mantém a esperança./Eles mantêm a esperança. Ela detém a energia./Elas mantêm a energia. Ela intervém na reunião./Elas intervêm na reunião.



O ENSINO DA LEITURA – Podemos afirmar que o ensino da leitura deve levar em consideração algumas questões básicas:
a) Linguagem, experiências e pensamento têm íntima relação. Na leitura, as palavras organizadas, relacionadas dentro de um esquema lógico, precisam corresponder às expressões e experiências já vividas pela criança. Só assim, poderá ela interpretar e fixar os símbolos escritos.
b) As estruturas de orações dos pré-livros devem ser simples, iguais às estruturas orais do aluno.
c) A criança que apresenta imaturidade linguística precisa de um bom programa de linguagem oral, a fim de compreender o que o livro encerra.
d) Em todos os estágios, linguagem oral e leitura devem seguir paralelamente. A criança precisa falar, participar de atividades, a fim de aprender a expressar-se, enriquecer-se de palavras novas e ganhar novos sentidos para aquelas já conhecidas.









PONTO DO POETA


Quero uma manhã
inteirinha,
clara, limpinha –
com sol, orvalho, beleza.

Quero uma manhã,
manhãzinha,
com criança, menininha –
cachos ourados, rózeas faces,
sorriso doce, palavras-paz.

Quero uma manhã
todinha,
mas que comece mais tarde,
às nove, quem sabe às dez.

Quero uma manhã
sozinha,
pra entregar nas mãos
da Christianinha.

(Poema pra ninar a Chris, [minha primeira filha] pg. 20, IRIAMAR, 1978- Musicado pelo Maestro Carlos Lucas Besen)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Hora de reconstruir...como?


















O avanço do mar nas praias da Barra da Lagoa e da Armação, ao sul,
preocupa moradores das duas comunidades.

A associação de fatores como uma sequência de tempestades desde abril, efeitos de marés e a ação do homem no meio ambiente contribuem para o agravamento de um fenômeno natural e movimentação das águas do mar. Muitas casas já foram interditadas pela Defesa Civil na Praia da Armação e na Barra da Lagoa, por causa do avanço do mar. Moradores das duas omunidades estão assustados com o desabamento de mais construções..
Uma pergunta que os moradores da Barra estão se fazendo é se a prefeitura autorizará a reconstrução dos restaurantes na beira do mar da Barra da Lagoa. Como ficará agora a orla da praia?
Você que opina? Seguirão autorizando obras em lugares de preservação ou começarão a fazer como recomendam os especialistas?
Para entender o que está acontecendo na ilha de santa Catarina é o que podemos fazer para viver em harmonia com a natureza, entrevistamos ao professor Dr. Jarbas Bonetti, Coordenador do Laboratório de Oceanografia Costeira do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina