sábado, 31 de julho de 2010

LESTE DA ILHA GANHA AMBULANCIA DO SAMU




Funcionará junto ao 2º Pelotão dos Bombeiros,
na Barra da Lagoa, e deverá atender prioritariamente
a região Norte e Leste da Ilha de Santa Catarina
.

O Secretário-adjunto da Saúde da capital, Clécio Espezim, recebeu a visita do coordenador do Conselho Local de Saúde do Rio Vermelho, Gilberto Ramos, e da secretária-geral da instituição, Luciane Richert. Na pauta, a implantação de uma quarta base do SAMU naquela região. A reunião contou ainda com a participação do gerente de Atendimento de Urgência e Emergência, André Motta, e da coordenadora do Distrito Norte, Mariza Rigo.
Segundo Espezim, já a partir do 19/07, a unidade funciona junto ao 2º Pelotão dos Bombeiros, na Barra da Lagoa, e deverá atender prioritariamente a região Norte e Leste da Ilha de Santa Catarina. “Com isso, toda a cidade será coberta com maior rapidez”, afirmou o Secretário.
Depois de muita insistência do Conselho Local do Rio Vermelho, a Secretaria Municipal de Saúde implantou a 4ª base do SAMU na região Leste da Ilha, e agora, a cidade estará 100% coberta.

REABRE CENTRO COMUNITÁRIO

Diretoria trabalha para reabrir as portas do Centro Comunitário da Barra da Lagoa .
Em noventa dias, o edifício deverá ficar pronto
para dar início às atividades culturais e sociais.


A Diretoria que assumiu este ano está trabalhando muito para reabrir as portas do Centro Comunitário a toda a comunidade. A primeira etapa já está pronta, houve reparação do telhado, limpeza, restabelecimento do serviço de água, além de muitas reparações nas paredes e no chão. A segunda etapa ocorrerá no mês de agosto, com a instalação da rede elétrica e, em seguida, a pintura geral de todo o prédio. “Pedimos a quem tiver interesse em contribuir com materiais de pintura ou mão-de-obra voluntária que nos procurem, pois precisamos, e muito, de sua ajuda”, expressou Everaldo Machado, integrante da Diretoria.
O estado do centro comunitário era lamentável, abandonado, sem luz nem água, tudo quebrado. Foi assim que a Diretoria recebeu o edifício. “A Diretoria pretende, em noventa dias, terminar tudo para reabrir as portas”, enfatizou o presidente Marcio Vieira.
Além das reformas, a Diretoria reorganizou a parte contável e legal da entidade. “Contratamos um contador e recebemos a ajuda da OAB pra resolver a parte legal do Conselho. Nas próximas edições deste jornal, informaremos todas as novidades “, explicou Ivonildo Souza, representante da Diretoria.

IMPACTOS DO ESTALEIRO OSX

O risco ao meio ambiente é tão grande que o professor Paulo César Simões Lopes, reputado cientista de zoologia aquática,
contratado pela OSX para elaborar os documentos legais de impacto ambiental, concluiu o seu parecer da seguinte forma:
“Sugere-se, fortemente, a recolocação do empreendimento para outra área, onde já existam complexos portuários
fora de baías ou enseadas, de maneira que os efeitos nocivos não sejam potencializados como ocorre nas áreas internas”;
recomendando, por fim, àquela empresa que “não aceite” bancar “o risco do passivo ambiental”.



ESTALEIRO NA BAÍA NORTE. REFLEXÃO Por Rafael Goidanich Costa. Avvogado.
A instalação do estaleiro na Baía Norte da Ilha de Santa Catarina está longe de ser um consenso. Múltiplas visões e interesses permeiam o cenário deste típico e complexo processo de gestão socioambiental. Como sempre, o choque entre os discursos do progresso, geração de renda e da preservação de ecossistemas e espécies ameaçadas. Em algumas situações é viável a compatibilização, em outras não.
Ideologias e radicalismos à parte é importante destacar que a gestão ambiental na sociedade democrática é fundamentada em princípios e diretrizes dispostos em normas internacionais, na Constituição Federal e na legislação em vigor.
D
estacam-se os princípios da participação e da cooperação que orientam a necessidade do envolvimento de todos os setores da sociedade e o compartilhamento de competências, conhecimentos e informações como subsídios para a tomada de decisão em prol da sustentabilidade. O princípio da precaução, igualmente relevante, estabelece que na incerteza científica quanto aos riscos e danos ambientais causados por alguma atividade, devem-se aprofundar as pesquisas ou não realizá-la em determinado momento e local.
O empreendimento e sua tecnologia são bem vindos no estado de Santa Catarina, o qual se consolida como um dos mais desenvolvidos do Brasil. Inegável é o poder transformador da indústria e seu impacto positivo na economia. Por outro lado, a região é considerada pelo governo federal como prioritária para a conservação da biodiversidade da zona costeira e, por conseqüência, a manutenção da qualidade de vida.
Sua vocação histórica é a pesca artesanal e o turismo, bases da cultura local. É destacada na mídia pela beleza cênica, atrativos naturais e culturais, assim como a existência de um mosaico de áreas protegidas que resguardam importantes remanescentes do que resta preservado em nosso litoral. Atualmente, a informática alavanca a economia e demonstra que há alternativas sustentáveis para o desenvolvimento.
A carência de informação em linguagem acessível para alguns setores da sociedade oportuniza manobra de interesses e instabilidade. Desta forma, os órgãos ambientais usualmente desgastam sua imagem perante o público fruto da distorção de fatos e incompreensão de suas competências. Entretanto, estas instituições devem ser valorizadas e fortalecidas pois são responsáveis pela execução das políticas ambientais. Nesse sentido, cabe destaque para os gradativos avanços na conservação da biodiversidade no estado, apesar das limitações estruturais enfrentadas. Por outro lado, devem compreender definitivamente que a gestão ambiental é integrada, descentralizada e participativa.
Respeitáveis opiniões apontam que o prudente seria a instalação do estaleiro em outra região já impactada e estruturada para atividades navais de grande porte, como Imbituba, Itajaí, Navegantes e São Francisco do Sul, por exemplo. Tais alternativas devem ser melhor avaliadas tanto pela empresa quanto pelos órgãos licenciadores.
Os qualificados estudos e pareceres realizados demonstram divergências sobre a ocorrência e a magnitude de impactos negativos e as possibilidades de mitigação ou compensação. No presente momento, posicionamentos distintos sobre pontos importantes orientam no sentido da precaução.
A concessão das licenças ambientais não garante a devida segurança técnica e jurídica para o empreendimento e à coletividade, tendo em vista que pontos basilares do direito ambiental não vêm sendo observados. Nesse sentido, é provável que a questão venha a ser debatida no âmbito judicial, o que nem sempre é o melhor encaminhamento. Deve ser exigido o envolvimento do IBAMA no processo de licenciamento nos termos da norma em vigor. O Ministério Público atuante na missão de fiscal da lei e defesa dos interesses difusos.
Ainda há tempo para a reflexão e o debate ético sobre a adequada decisão a ser tomada. Isto, necessariamente deverá passar pelo posicionamento da sociedade, após bem informada, a qual tem o direito e a obrigação de escolher o destino da região. É hora do exercício da cidadania ecológica.
A proposta de criação de um colegiado representativo e um fundo de recursos para a sustentabilidade e o monitoramento da Baia Norte é relevante e deve ser implementada independentemente da instalação do estaleiro.
A característica e o dinamismo da região nos levam à comparação, resguardadas as proporções, com a cidade do Rio de Janeiro e a Baía da Guanabara.
Será este o futuro que desejamos e escolheremos? O tempo vai dizer.
www.advocaciasocioambiental.com.br
ecodebate/ twitter é @rgcadvocaciaamb

Candidatos ao governo de estado a
favovor


A deputada federal Angela Amin (PP), coordenadora do fórum parlamentar de SC, elaborou um documento a ser encaminhado ao Ibama. No ofício, pede agilidade na análise da instalação do estaleiro. A deputada afirma que, preservadas as questões ambientais, é a favor da instalação, dada a importância do projeto não só para Biguaçu quanto para o Estado.
A senadora Ideli Salvatti (PT ) diz que está fazendo um monitoramento diário de vários projetos que ainda dependem de licença ambiental, inclusive o do estaleiro. Ela acionou o Ministério do Meio Ambiente, com a meta de fazer as coisas andarem.
O estaleiro é muito importante, pois coloca SC dentro dos projetos da Petrobrás. Mas fico desconfiada quando um empresário começa a fazer este tipo de ameaça, alerta asenadora.
O senador Raimundo Colombo (DEM ), que já deu seu apoio ao prefeito de Biguaçu, defende que SC não pode perder este investimento.
O estaleiro representa um grande investimento para o Estado e o início do aproveitamento de nossa costa, diz Colombo.
P
ara o secretário de Desenvolvimento de Florianópolis, José Carlos Ferreira Rauen, é necessário um estudo aprofundado sobre os golfinhos que habitam as áreas da Baía Norte, um dos impasses do projeto.
O investimento vai recuperar o que já está degradado, e o que dizem que é prejuízo, na verdade, pode ser um ganho para o meio ambiente, argumentou o secretário.
O prefeito de Governador Celso Ramos, Anísio Soares, também apóia a mobilização para a permanência do estaleiro na região.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A REVOLUÇÃO DO LIXO

Em todo o planeta e em cada casa a questão do lixo está sendo repensada e tratada de uma forma diferente. O que era desperdiçado hoje é fonte de renda para milhares de famílias. A população cada vez mais adere aos programas de coleta seletiva e dá preferência a produtos que utilizem embalagens mais simples, que gerem menos resíduos.
O comprometimento dos cidadãos com a reciclagem do lixo é um dos importantes indicadores da qualidade de vida. Há progressos em nossa cidade, mas ainda falta muito,.Visitamos a triagem da Comcap em Itacurubi e observamos que existe muito lixo da coleta normal que poderia ser reciclado, sobretudo as garrafas de pet: " Notamos muitas garrafas, vidro e outros objetos que poderiam ser separados para a coleta seletiva e que são jogados no lixo normal. Ainda falta consciência da comunidade para melhorar neste aspecto", declarou Adriano Corbellini, engenheiro ambiental da Comcap. Leia mais nesta matéria especial




Aumenta a coleta seletiva na cidade.

A boa notícia foi divulgada no Dia Mundial do Meio Ambiente.A coleta seletiva reduz em dois os 35 andares em que se amontoaria o lixo produzido na Capital em um mês.

Em toda a cidade, a média mensal de lixo reciclável recolhido triplicou em um ano. O presidente da Comcap, Wilson Cancian Lopes, a propósito do Dia Mundial do Meio Ambiente, informou que a coleta seletiva, só no Centro de Florianópolis, tem conseguido produzir o que até 2008 era a produção mensal da cidade inteira. Em maio deste ano, foram recolhidas ,no Centro, 189 toneladas de materiais recicláveis. Em toda a cidade, a média mensal mais do que triplicou em um ano e atingiu, também em maio, 640 toneladas.
Hoje, a coleta seletiva da Comcap produz 6% do total de resíduos sólidos coletados na cidade. "Se a produção de um mês em Florianópolis fosse depositada numa área como a do gramado do Scarpelli ou da Ressacada, teríamos uma montanha de lixo equivalente a uma torre de 35 andares. Com a quantidade reciclada hoje, conseguimos diminuir esta pilha em pelo menos dois andares", compara Lopes.


Conquista ambiental e redução de custos públicos.


"Tem sido uma grande conquista: separar melhor o lixo representa ganho certo para a cidade. Só no ano passado, a Prefeitura Municipal de Florianópolis economizou em torno de R$ 600 mil com o que foi reciclado", afirma, o presidente da Comcap, Wilson Cancian Lopes. A coleta seletiva diminui os custos públicos com transporte e destinação de lixo e gera renda para associações de catadores e triadores. Diminui o impacto ambiental com a redução da necessidade de retirada de matéria-prima da natureza e o aumento da sobrevida dos aterros sanitários.
Em fevereiro deste ano, a coleta seletiva passou a ser diária em 73 ruas do Centro da cidade. Gradativamente, a frequência será ampliada em todo o triângulo central, com a consequente redução no roteiro da coleta convencional em áreas residenciais.


Saiba o que fazer com os resíduos tecnológicos:

Lixo eletrônico é o nome dado aos resíduos resultantes da rápida obsolescência de equipamentos eletrônicos (o que inclui televisores, computadores, geladeiras e outros dispositivos).

Tais resíduos, descartados em lixões, constituem-se num sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos, tais como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo. Em contato com o solo, estes produtos contaminam o lençol freático; se queimados, poluem o ar. Além disso, causam doenças graves em catadores que sobrevivem da venda de materiais coletados nos lixões.
No Brasil, não há legislação nacional que define critérios para a reciclagem e o tratamento de resíduos eletrônicos.
Veja os postos de coleta de lixo eletrônico disponibilizados pela Comcap, para a cidade de Florianópolis – SC.
E-ciclagem Ambiental
Realizam coletas de quantidades grandes e recebem entregas. R José Maria da Luz, 263 - José Mendes /Florianópolis. (48) 8836 1376 (48) 8836 1376 / (48) 3879 9077
Projeto Meta Reciclagem Realizam coleta e recebem entregas. R. Graciliano Manoel Gomes, 1328 - Ingleses /Florianópolis (48) 9998 3389 / (48) 9998 3389 / 84062839 .
Campeche Comércio e Transporte de Resíduos Recicláveis Realizam coleta se apresentar bom valor econômico e recebem entregas. Rodovia SC 405, 1482 - Campeche / Florianópolis (48) 32331457 / (48) 32331457
CDI – SC (Comitê para Democratização da Informática) Contato para doação de resíduos eletrônicos e informações sobre o tema. Endereço eletrônico: dir.tecnica@cdisc.org.br e www.cdisc.org.br (48) 9983 4996 (48) 9983 4996
Procure na sua cidade os postos de coleta de lixo eletrônico!
Faça a sua parte.
Fonte: voluntariosonline.org.br

Separar lixo reciclável, uma ação fácil que todos ganham!!

A coleta seletiva, realizada pela Comcap, desde 1986, é uma forma eficaz de tratamento de resíduos.


Com ela, a quantidade de lixo enviada para o aterro sanitário diminui,
aumentando a vida útil do lugar. Além disso, ajuda na economia de recursos naturais, oferece melhores condições de trabalho
para os catadores e gera novos empregos nas indústrias recicladoras. Você ainda vai ou não vai separar o lixo reciclável?
A coleta seletiva atinge em torno de 80% da população de Florianópolis, e se a sua comunidade ainda não recebe a coleta seletiva,
entre em contato com a Comcap e solicite este importante serviço, sempre é melhor reclamar para entidades comunitárias, ambientais e ONG,s .
Faça sua parte. Em caso de dúvidas, ligue para o Disque Coleta Comcap: 0800 643 1529.




O que pode ser reciclado


Papel: Jornais, revistas, cadernos, folhas de rascunhos, papel de embrulho, saco de pão, embalagens Tetra Pak, entre outros.
Vidro: Garrafas, potes, frascos de alimentos e perfumes, vidros de automóveis, entre outros.
Metal: Fios, arames, latas de bebidas e de alimentos, pregos, parafuso, objetos de ferro, bronze, zinco e cobre.
Plástico: Garrafas de água e de refrigerante, potes de alimentos, frascos de produtos de higiene e limpeza e brinquedos.
Obs: Para a segurança dos coletores, todo material separado para a reciclagem deve estar limpo. Vidros e objetos cortantes devem ser embrulhados em folhas duplas de jornal.


O que não pode ser reciclado

Rejeitos: Cigarros, papel e absorventes higiênicos, lenços de papel, fraldas descartáveis, papéis engordurados.
Produtos Específicos: Espelho, couro, cerâmicas, fitas adesivas, esponja de aço, tubos de televisão, lâmpadas, isopor, adesivos e fotografias, vidro refratário de panela e travessa para microondas, louça, barbeador descartável, clipe e grampo, tomada, esponja de aço, papel carbono, entre outros.

O que fazer com o óleo de fritura?


Reciclagem de óleo de cozinha: muita gente ainda não sabe, mas o óleo de cozinha doméstico também pode ser reciclado. O que antes era despejado no ralo da pia, vaso sanitário ou em bueiros, contaminando o meio ambiente e podendo provocar acidentes, hoje já é reaproveitado graças ao projeto ReÓleo. Para participar você deve levar o óleo usado dentro de uma garrafa pet (refrigerante) até o Ponto de Entrega Voluntária (PEV’s) mais próximo. A iniciativa é da Associação Comercial Industrial de Florianópolis (Acif), que desde 1998 recolhe o material e envia para uma empresa do Paraná. O produto é utilizado como matéria-prima para produção de fertilizantes, desmoldante para construção civil e óleo para corrente de motosserra. Além disso, também pode virar sabão. Em Florianópolis, existem oito postos de coleta: nos Postos Galo e nas sedes da Acif e da Comcap.

O que fazer com o lixo orgânico?

O lixo orgânico deve ser encaminhado para a coleta comum. Outra alternativa é transformar cascas de frutas, legumes e sobras de alimentos em adubo orgânico. Esses são os passos para a compostagem:
Coloque camadas alternadas de restos de comida, grama, folhas mortas com terra em uma lata sem fundo até enchê-la. A última camada deve receber terra, grama ou folhas mortas;
Mantenha o material úmido e misture duas vezes por semana para que o ar chegue aos microorganismos;. Após 90 dias o adubo estará pronto.
Obs: Não coloque carne na mistura do adubo orgânico.


VOCÊ DARIA UM POUCO DO SEU LIXO PARA UMA FAMÍLIA CARENTE?

A resposta imediata é sim. Mas na prática isto não acontece.
Veja como você pode ajudar, bastando um mínimo esforço.



ixo, além de proteger o meio ambiente de um material altamente poluidor, dá emprego e possibilidades de uma vida mais digna para muitas famílias carentes que selecionam e vendem este lixo.
Em nossa cidade, os materiais recicláveis que são coletados pela prefeitura são entregues para a "Associação de Recicladores Esperança", que funciona no Centro de Treinamento da Comcap, no Itacorubi. A outra entidade do ramo é a "Associação dos Coletores de Materiais Recicláveis", formada por cerca de 100 catadores, cuja sede fica ao lado da Ponte Pedro Ivo.
A cidade faz a sua parte
Florianópolis conta com um dos mais antigos sistemas de coleta seletiva do Brasil.
O programa foi iniciado em 1988, e a prefeitura, através da Comcap, é a responsável pela execução dos serviços de coleta, que atinge, hoje, 130 toneladas por mês, na Capital, abrangendo quase 90% da população, em 45 bairros. A quantidade de lixo coletada mensalmente em Florianópolis é bastante variável, aumentando no verão, quando milhares de visitantes chegam à cidade.
Hoje, 327 prefeituras operam programas de coleta seletiva no país. O Brasil possui 5.563 municípios - ou seja, a coleta seletiva ocorre em menos de 6% das cidades brasileiras. Portanto, Florianópolis está na vanguarda neste sistema, tão importante para o ambiente quanto para oferecer renda para pessoas carentes.
Como você pode
fazer a sua...
A prefeitura vem buscar o lixo reciclável em sua porta. É uma facilidade muito grande. O que você precisa fazer é simplesmente separar o chamado lixo seco – papéis, vidros, embalagens, plásticos, garrafas pet, sacos etc – em um recipiente simples (um saco plástico, por exemplo) e colocar na sua porta.
Apesar de muita gente colaborar, a quantidade de famílias que instauraram este hábito ainda pouca. Basta olhar os lixos comuns e ver como eles contêm recicláveis.
Não adianta falar em Jesus, em Deus, em solidariedade, se não mexemos uma palha para ajudar os menos favorecidos. Separar o lixo é um esforço muito pequeno e que ajuda demais muitas pessoas. Comece você também a fazê-lo.

OS TRÊS R’s fundamentais: REDUZIR,REUTILIZAR E RECICLAR




Pensar antes de comprar. Para descartar menos. Metade do que se compra é pura embalagem, que quase sempre vai direto para o lixo.
Procurar usar sacolas permanentes.
Evitar adquirir produtos embalados com papel plastificado, parafinado ou metalizado (como os sacos de salgadinhos, por exemplo) pois eles não são recicláveis.
Escolher produtos embalados em material reciclável. E só comprar o que vai usar.
Evitar o consumo de materiais que resultam em lixo tóxico, como é o caso das pilhas e de outros produtos
REUTILIZAR
Preferir embalagens retornáveis.
Reutilizar ao máximo o material antes de descartá-lo. Inventar alternativas para novos usos. Ser criativo!
Racionalizar o uso do papel. As folhas usadas de um lado só, ainda servem para rascunho ou para anotar recados.
Escrever nas duas faces do papel e sempre fazer fotocópias e impressões em frente e verso.
Enviar os livros que não quiser mais para os "sebos" ou para as bibliotecas públicas. Eles podem ser úteis para outras pessoas.
Levar roupas e móveis usados para os "brechós" ou encaminhá-los para doação.
RECICLAR
E Separar os materiais recicláveis em casa, no local de trabalho, na escola, etc. Este é o primeiro passo para a reciclagem.
Reciclagem é o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.
A reciclagem devolve ao processo de produção materiais como papel, plástico, vidro, metal e matéria orgânica que já foram usados e descartados.
Isto corresponde a preservar o ambiente e poupar energia, pois a reindustrialização diminui a extração dos recursos naturais.
Existem formas de reciclagem artesanal que a pessoa pode adotar, como a reciclagem do papel e a compostagem do material orgânico.

VALE A PENA VISITAR O MESEU DO LIXO!



O Museu do Lixo, instalado pela Comcap, em 25 de setembro de 2003, tornou-se referência entre as atividades de educação ambiental no Estado de Santa Catarina, pela forma lúdica e informal com que reforça conteúdos sobre consumo sustentável baseado nos quatro érres (4Rs) – Repensar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
Nasceu de um sonho de mais de 10 anos de um grupo de empregados da Comcap que pretendiam resgatar materiais jogados no lixo para construir um espaço de memória sobre hábitos e consumos da sociedade.
As primeiras peças separadas foram colocadas no antigo galpão de triagem da coleta seletiva da Comcap. Hoje, as instalações estão organizadas em ambientes diferenciados, montados e decorados com materiais reciclados. Inclusive as tintas usadas nas pinturas e a mandala do piso foram feitas com materiais reaproveitados.
Agendamento de visitas: (48) 3338 3031 ambiental@pmf.sc.gov.br

Novo mutirão na Barra da Lagoa

Entidades comunitárias da Barra da Lagoa se unem para a retirada de diferentes espécies de pinus invasores no morro da Galheta para recompor a mata nativa .

No próximo dia 31 de julho, o Imma, (Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia) e várias entidades comunitárias da Barra da Lagoa participarão de um grandioso mutirão para a retirada dos pinus que existem no Morro da Galheta. Em entrevista com Adnir Antônio Ramos, Diretor Administrativo do IMMA, organizador do evento, ele explicou que a finalidade do mutirão é efetuar a restauração da Mata Pluvial da Encosta Atlântica presente no Morro da Galheta, cuja cobertura vegetal encontra-se, atualmente, degradada pela proliferação das espécies exóticas invasoras, principalmente o pinheiro-americano, eucaliptos, braquiária e capim-melado.
Para atingir os objetivos, os trabalhos e as ações serão executados em três fases distintas, sendo a primeira ação a confecção de um zoneamento territorial da área-foco (já realizada); a segunda, a retirada da vegetação exótica invasora; e a última, a recomposição da cobertura vegetal com espécies nativas.
"As chamadas espécies "exóticas" são aquelas introduzidas em ecossistemas do qual não fazem parte, como aconteceu na região leste da ilha. As espécies exóticas, plantadas na década de 60, conseguiram se adaptar ao novo ambiente, mantendo sua capacidade reprodutiva e tendendo a prejudicar o desenvolvimento normal das plantas nativas e o funcionamento normal dos ecossistemas", explicou Adnir
"Estas plantas exóticas invasoras passam a se tornar um problema (em alguns casos, podem ser consideradas como "pragas") e seu desenvolvimento afetou negativamente a flora nativa do ambiente onde foi introduzida", agregou Adnir.
Tecnicamente, a erradicação de Pinus não é uma tarefa complicada, pois, apesar de se dispersarem com rapidez e facilidade, estas árvores não rebrotam após o corte.
A retirada de plantas invasoras ocorrerá em sentido crescente, ou seja, a partir das árvores menores e mais distantes até que se alcancem as árvores mais velhas, eliminando, desta forma, todas as árvores e plântulas.
Numa terceira etapa, serão feitos plantios em áreas pré-determinadas e serão utilizadas diferentes técnicas e estratégias para a atração da fauna (dispersora de sementes do entorno) aos locais em recuperação.
"O objetivo dos organizadores é comercializar a madeira para arrecadar dinheiro que será investido na região".
"O recurso arrecadado com a venda do Pinus será utilizado para dar início à implementação das trilhas e deks do Parque Arqueoastronômico das Pedras Sagradas (Morro da Galheta), que se tornará uma das maiores atrações turísticas da Grande Florianópolis", explicou Maninho.
A organização já conseguiu autorização da Floram e da Concap para fazer a retirada das plantas invasoras.
Para participar do Mutirão ou saber mais sobre este importante projeto, entre em contato com Maninho, pelo telefone 96072201 ou pelo 3226-1781, com Leonel .

Participarão: Imma, (Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia), Mapa Ecológico Florianópolis – Projeto Salve Floripa; ONG Comuna Visual; Conselho Comunitário e moradores da região Leste da Ilha.
Apoio: Vereador Renato Geske
e Jornal Leste da Ilha.
Dia: 31 de Julho.
Ponto de encontro: Bar do Landinho, na Fortaleza da Barra
Horário: 9:00 horas.

Onde está o poder público?


A praia da Barra foi atingida pela ressaca no mês passado, causando muitos estragos, e o poder publico não se manifesta. No dia 16 deste mês, a Procuradora Analucia Hatmamm convocou uma reunião na escola da Barra, mas não compareceu, e a prefeitura enviou só um funcionário da Secretaria de Obras, sem nenhum poder de decisão.
"Para o vice-presidente do Conselho Comunitário da Barra da Lagoa, Ivan de Souza, a comunidade deve se juntar e reclamar ao poder público, pois não é um problema apenas das pessoas atingidas pela ressaca, isto é um problema que atinge toda a comunidade. O poder público não pode se omitir sobre este assunto, há moradores que estão invadindo a praia, fazendo muros de contenção e ninguém faz nada. Cada um está fazendo o que acha melhor, a prefeitura não fiscaliza nem orienta as pessoas danificadas. A comunidade da Barra está abandonada pelo poder público," enfatizou Ivan.
O muro da casa citada, além de estar sendo construído na areia da praia, salvaguarda sua casa mas prejudica as dos vizinhos, já que o fluxo da água é conduzido para elas. Não vamos esquecer que, segundo especialistas, parte do problema da ressacas é devido à ocupação e construção ilegal, em áreas impróprias, como as dunas e as praias. Ou seja, apesar do acontecido, continua-se com a mesma prática.
O corretor de imóveis, Luiz Galvão, morador e proprietário de um restaurante atingido, diz: "Só estou esperando que o mar baixe um pouco e vou reconstruir de novo o restaurante, já tenho autorização da Prefeitura". Lembremos que a região dos bares na praia da Barra é considerada área mista comercial no atual plano diretor.
No sábado, 19 de junho, moradores e representantes de entidades da Barra se reuniram na orla da praia para decidir o que fazer: "Vamos apresentar um ofício para a prefeitura e ao ministério público para que atuem imediatamente. Não podemos esperar mais", expressou Ivan com o apoio dos presentes.
O vereador Renato Geske esteve presente no auditório da escola e na manifestação na praia e ofereceu sua colaboração em tudo, "mas é muito difícil conseguir uma audiência pública na Câmara de vereadores para tratar deste assunto este mês," enfatizou o vereador, preocupado com a situação.
O que diz a Defesa Civil.
Na Barra da Lagoa, a situação é diferente daquela das praias do sul da ilha. Enquanto na Armação houve erosão marinha, na Barra da Lagoa, uma ressaca atingiu residências e comércios da região. Segundo análise da Defesa Civil, a situação na localidade vai ser restabelecida através de uma recomposição natural da praia, mas o órgão vai continuar fazendo vistorias.
Segundo o diretor da Defesa Civil, Maximo Seleme, "o que houve na Barra da Lagoa foi uma ressaca, e esse evento pode vir a acontecer em outras praias da região, mas são danos que não chegaram próximo ao que ocorreu na Armação."

E daqui para frente, como segue a história?



A praia da Barra foi atingida pela ressaca no mês passado, causando muitos estragos, e o poder público não se manifesta. De novo a discussão recai sobre a falta de planejamento no crescimento das cidades, as ocupações irregulares, a exploração sem limites dos recursos da natureza e o desinteresse da população para os problemas e necessidades do seu bairro.
Como sempre, não é o bem comum que está em jogo e sim o interesse individual. As conseqüências desse tipo de pensamento nós já conhecemos bem de perto, porque atinge diretamente a nossa qualidade de vida. São poucas as pessoas que se manifestam a favor das soluções coletivas e muitas pelo interesse próprio.
A sensação que se tem é a de que o pensamento é sempre esperar o problema acontecer para então buscar uma solução imediata, porque logo virão outros problemas que tomarão o lugar dos anteriores, e assim esquecemos e vivemos!
Esperamos que o poder público escute os pedidos das entidades comunitárias da região e trabalhe para resolver este problema.
Nosso jornal sempre transmite uma visão positiva sobre a nossa região. Destacamos as conquistas da comunidade, mas também temos a obrigação de noticiar, pôr em discussão e perguntar aos responsáveis sobre os pedidos e as reclamações da comunidade.
Desejamos a todos uma boa leitura e, como sempre, estamos abertos a escutar diferentes opiniões sobre as questões de nossa região. A participação ajuda a melhorar, faça sua parte. Vocês são a razão da existência do LESTE DA ILHA. Muito obrigado.

O Conselho local de saúde da Barra da Lagoa. Informa à comunidade:

o SUS, não existe nenhuma taxa de adição pela prestadora dos serviços, a responsabilidade é inteiramente do SUS. -O horário de agendamento de consultas especializadas e exames no Centro de Saúde é das 9:00 às 12 e das 13:00 às 15:00 horas. -Existem exames que podem ser marcados e realizados em qualquer dia do mesmo mês e outros que têm que ser feitos no dia certo de agendamento. Entre em contato com a clínica ou com o laboratório para se certificar do dia , do local e da hora.
Processo de marcação de consultas. No primeiro dia útil do mês, abre-se agenda de marcação de consulta para médicos e no dia 10, para dentistas. Esta agenda fica aberta até o dia que lotarem todas as vagas. -Idosos (maiores de 60 anos), crianças (até dois anos) e gestantes têm agenda aberta a qualquer dia e hora, isto é, número de vagas reservadas por mês.
Já resolveu seu problema? Se você está aguardando agendamento de consulta especializada ou exame e já resolveu seu problema, por favor, ligue ou vá até o Posto de Saúde e avise, porque agindo assim, outra pessoa se beneficiará na sua vez!
Maiores esclarecimentos serão dados em nossas reuniões, que se realizam todas as segundas quintas - feiras de cada mês.Local: Escola Básica Acácio Garibaldi. Horário: às 17:00 horas.
Natalia Hercília A. Bousfield.
Coordenadora do Conselho local de saúde da Barra da Lagoa.

CONFRARIA DA LEITURA-pn Por Pinheiro Neto (poetapinheironeto@gmail.com)

UM ESCRITOR: JÚLIO DE QUEIROZ
Nasceu na cidade de Alegre, Espírito Santo, em fevereiro de 1926, e após estudos iniciais, realizados na cidade do Rio de Janeiro e Porto Alegre, diplomou-se em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica. Aperfeiçoou seus conhecimentos na Universidade de Munique, Alemanha e no Real Instituto de Administração em Londres, Inglaterra.
Em 1949 resolve dedicar-se à vida monástica entrando no noviciado da Ordem
Cisterciense do Brasil, em Itaporanga, SP. Dedica-se à vida religiosa durante boa parte de sua vida.
Mais tarde, renunciando aos votos, dá-se aos estudos de filosofia em Bonn e Munique onde escreve tese sobre Aspectos Estéticos da Mística Católica Medieval Alemã.
Em Santa Catarina foi assessor atuando como elaborador de textos do governador Colombo Machado Salles.
Torna-se colaborador efetivo durante muitos anos dos principais jornais do Estado. É membro da Academia Catarinense de Letras, onde ocupa a cadeira número 10.
Dentre seus melhores livros: Hamlet; Os Convidados à Trama;Breve Aro; Informes a Narciso; Baú de Mascate; Encontros em Tempo de Peste e Vocabulário Inicial do Infante. Publicou a novela, Placidin e os Monges. É reconhecido hoje como um dos melhores contistas e poetas brasileiros. Livros
de contos, entre outros, tem publicados: Umas Passageiras; Outras Crônicas; Antologia Do Varal Literário; Cambada De Mentiroso; Este Amor Catarina; As Permutas e Outros Contos;A Cidade Amada ; Álgebra de Sonhos; Deuses e Santos como nós; Encontros de Abismos.
Júlio de Queiroz vive hoje em Florianópolis, na Ilha de Santa Catarina, onde
exerce atividade literária além de professor de filosofia e conferencista

A obra de Júlio de Queiroz tem como enfoque principal a visão bondosamente crítica do ser humano, suas fraquezas e seus momentos de grandeza. Tanto na sua obra poética quanto na prosista – contos, ensaios, Crônicas – o que ressalta é sua empatia com os esforços – conseguidos ou fracassados – da humanidade em busca do que Júlio de Queiroz considera o alvo maior a ser alcançado coletivamente: a humanidade como uma família dirigida pela espiritualidade. Como dele afirmou o escritor Silveira de Souza, “[...] Júlio de Queiroz se assemelha a um dos representantes em nossos dias daquelas gerações de humanistas que buscam unir o conhecimento, o espírito e a palavra (escrita e oral), na compreensão e tentativa de esclarecimento do homem, como um irão de grandeza e sofrimento, desprendimento e mesquinharia, fraternidade e solidão. Há nele uma religiosidade que transcende os rituais.”



VÍCIOS DE LINGUAGEM - Cacofonia consiste no encontro de palavras que formem outra de sentido torpe, ridículo ou desagradável. Exemplos: “já sinto as minhas aflições”; “a boca dela”; “ele só tem uma mão”; “intrínseca validade.”
Há cacófatos, porém, que não são passíveis de censura, já porque aparecem em frases feitas, e sem sucedâneos perfeitos (da nação, de balde, por tal), já pela sua habitualidade nas páginas de nossos maiores escritores (alma minha, como elas, as não). Neste caso, como adverte Rui Barbosa, eles têm de ser tolerados porque “a lei da necessidade obriga as exigências da eufonia à condição fatal de transigir.”


PARA LEMBRAR – a) Perdem o acento circunflexo as palavras com o hiato oo. Antes escrevia-se: abençôo, dôo, enjôo, magôo, perdôo, vôos, zôo. Agora escreve-se: abençoo, doo, enjoo, magoo, perdoo, voos, zoo.
b) Perdem o acento circunflexo as palavras com o hiato ee. Antes escrevia-se: crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem. Agora escreve-se: creem, deem, leem, veem, preveem.
c) Nada muda no plural de TER e VIR e seus derivativos. Exemplos: Ele tem uma bola./ Eles têm duas bolas. Ela vem hoje./ Elas vêm hoje. Ele mantém a esperança./Eles mantêm a esperança. Ela detém a energia./Elas mantêm a energia. Ela intervém na reunião./Elas intervêm na reunião.



O ENSINO DA LEITURA – Podemos afirmar que o ensino da leitura deve levar em consideração algumas questões básicas:
a) Linguagem, experiências e pensamento têm íntima relação. Na leitura, as palavras organizadas, relacionadas dentro de um esquema lógico, precisam corresponder às expressões e experiências já vividas pela criança. Só assim, poderá ela interpretar e fixar os símbolos escritos.
b) As estruturas de orações dos pré-livros devem ser simples, iguais às estruturas orais do aluno.
c) A criança que apresenta imaturidade linguística precisa de um bom programa de linguagem oral, a fim de compreender o que o livro encerra.
d) Em todos os estágios, linguagem oral e leitura devem seguir paralelamente. A criança precisa falar, participar de atividades, a fim de aprender a expressar-se, enriquecer-se de palavras novas e ganhar novos sentidos para aquelas já conhecidas.









PONTO DO POETA


Quero uma manhã
inteirinha,
clara, limpinha –
com sol, orvalho, beleza.

Quero uma manhã,
manhãzinha,
com criança, menininha –
cachos ourados, rózeas faces,
sorriso doce, palavras-paz.

Quero uma manhã
todinha,
mas que comece mais tarde,
às nove, quem sabe às dez.

Quero uma manhã
sozinha,
pra entregar nas mãos
da Christianinha.

(Poema pra ninar a Chris, [minha primeira filha] pg. 20, IRIAMAR, 1978- Musicado pelo Maestro Carlos Lucas Besen)